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A
Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) realiza os últimos ajustes
para um momento histórico. Amanhã, uma sonda pousará num cometa pela primeira
vez.
A
espaçonave em questão é a Rosetta e o astro, o 67P/Churyumov–Gerasimenko. Na
noite de ontem, a ESA teve alguma dificuldade em ativar o Philae, robô
envolvido na operação. Mas parece que tudo foi resolvido e o robô já está a
postos.
"Estamos
prontos e sem preocupações", afirmou em nota divulgada pela ESA Andrea
Accomazzo. Diretor de voo da Rosetta, ele deve coordenar os procedimentos daqui
da Terra.
Como
será
Após
ter percorrido 6,5 bilhões de quilômetros de distância nos últimos 10 anos, a
Rosetta se encontra a cerca de 20 quilômetros do cometa
67p/Churyumov–Gerasimenko neste exato momento.
Amanhã,
quando os relógios marcarem 7h03 em Brasília, a sonda lançará o Philae no
espaço.
Com
cerca de 100 quilos e parecido com uma geladeira, o robô deve levar cerca de 7h
para cumprir o percurso entre a Rosetta e o cometa, que fica envolto numa
atmosfera de sulfeto de hidrogênio, amoníaco e formaldeído.
Arpões
e parafusos serão usados pelo Philae para se prender ao
67P/Churyumov–Gerasimenko. Depois disso, o robô fará análises da composição e
estrutura do cometa.
Por
meio de ondas de rádio, o Philae encaminhará as informações obtidas ao centro
de operações da ESA em Darmstadt, na Alemanha. O robô tem bateria com duração
com carga para operar por dois dias e meio.
A
missão será transmitida pelo site da ESA e está avaliada em 1,3 bilhão de
euros. Com ela, os cientistas pretendem descobrir mais informações ligadas ao
surgimento do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos.
Eles
acreditam que, por terem aparecido na mesma época, os cometas podem conter
dados importantes sobre esse acontecimento. (Fonte: Exame.com)