Imagens: Reprodução/Facebook - Montagem: Plugados |
A
presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia esteve em Guarabira, na manhã desta segunda-feira (10),
convidada para conceder uma entrevista à Rádio Rural AM, onde veio se pronunciar
acerca das recentes invasões de terrenos do Estado, no município. Foi quando,
surpreendentemente, dezenas de pessoas se amontoaram na frente da sede da
emissora para cobrar da representante do governo do Estado, regularidade de
seus lotes, pois tratavam-se dos sem tetos que ocuparam há mais de quinze dias um
terreno estadual que fica por trás do antigo Caic.
Liderado
pelo popular Padrak Souza, o protesto aconteceu de forma pacifica, e assim que
terminou a entrevista, a presidente da Cehap, se reuniu com o mesmo, de onde
foi estabelecido um acordo entre ambos, onde Emília se comprometeu em
regularizar oficialmente, por meio de cadastros as 200 famílias que invadiram o
terreno em questão, em contrapartida, Padrak em nome dos sem tetos, se
comprometeu em desocupar o local, porém, assim que todos forem cadastrados.
Em
seu perfil no Facebook, Padrak posta imagens do movimento e da reunião com a presidente da instituição, Emília Correia, e em seguida relata sobre o acordo.
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Hoje eu tive uma reunião na Rádio Rural com a presidente da Cehap, Dra. Emília
e ela se comprometeu em cadastrar mais de 200 famílias que estão ocupando o
terreno ao lado do Caic e eu se comprometi com ela que assim que ela cadastrar
essas 200 famílias nós desocuparemos o terreno. Meu objetivo era ajudar essas
famílias e eu consegui. Eu falei que Deus estava vendo e ele fez a justiça –
escreveu Padrak.
O
terreno ora invadido, por trás do Caic, foi assegurado pelo governador Ricardo Coutinho, há um ano, durante o
aniversário de Guarabira, que seria construído
um conjunto de casas populares, porém impacientes de tanto esperar pela
promessa do governador, os sem tetos decidiram ocupar o espaço. Agora, Emília
Correia reafirma que as casas serão feitas, segundo a mesma, cerca de 150 residências. Mas se esquece, a representante do Estado, que são para duzentas famílias.