O informativo tem distribuição vetada perante a Justiça Eleitoral por falta de veracidade.
Título do artigo diz que: Ricardo Coutinho consagra João Pessoa a Santanás
CONFIRMADO - Eu não queria acreditar, mas os boatos de que a militância do grupo Paulino em Guarabira estaria distribuindo os panfletos apócrifos ligando o candidato ao governo do estado Ricardo Coutinho (PSB) ao ateísmo foi confirmado. Mesmo proibido pela Justiça Eleitoral, por não ter autenticidade, cópias do Tal informativo foi distribuído no início da noite desta sexta-feira (14), durante visita que uma militância liderada pelo deputado Raniery Paulino e o ex – prefeito Josa da Padaria, ambos do PMDB -, fazia campanha para o seu candidato à reeleição, José Maranhão (PMDB) pelas ruas do bairro São José, em Guarabira.
Quem me repassou a cópia do boletim proibido foi o popular José Carlos, conhecido por Maromba, que mora na rua São Luis, no Bairro São José. Maromba não soube me precisar nome da pessoa que lhe entregou o panfleto.
Só para rememorar, a imprensa paraibana noticiou no último domingo (10) que, a Polícia Federal (PF) e a Justiça Eleitoral realizaram uma operação conjunta onde foram efetuadas as prisões do proprietário da Gráfica Mídia em João Pessoa, o filho dele e dois funcionários. Na gráfica, a polícia encontrou os panfletos que associam Ricardo Coutinho a manifestações religiosas afrobrasileiras e classificam estas religiões como satanismo. O material foi apreendido.
De acordo com a legislação eleitoral distribuir propaganda política sem assinatura e com a finalidade de difamar e caluniar os candidatos são consideradas ilegais, segundo a Constituição Federal. Foi o que disse naquele momento, Ricardo Sérvulo, advogado da coligação Uma Nova Paraíba.
Fazer campanha é salutar e democrático, pois agora tem-se que trabalhar dobrado na tentativa de sanar o prejuízo de não se vencer uma campanha dada como certa no primeiro turno; agora ultrapassar as barreiras da Lei; sinceramente, em minha opinião, sem querer misturar as tintas - é o cúmulo do absurdo.
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