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O futuro não é mais como era antigamente. Em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, o cantor e compositor Renato Russo deixava para trás um legado de dezenas de músicas antológicas, uma legião de fãs órfãos e um vazio no rock nacional. O timbre grave e a sensibilidade poética de seus escritos despertam até hoje admiração nos jovens que nasceram depois de sua morte e saudade nos que viveram o auge da banda Legião Urbana.

É difícil encontrar um compositor que tenha traduzido tão bem a alma de sua geração. Na década de 80, o Brasil se dividia entre a euforia da liberdade que se anunciava com o fim de vinte anos de ditadura militar e a estagnação econômica que posteriormente faria com que aqueles anos ficassem conhecidos como a “década perdida”. Crise de valores, corrupção política, sexo livre, um turbilhão de novos acontecimentos agitavam a juventude - ou “La Nuova Giuventú”, como o próprio Renato cantou em uma de suas canções.

O cantor nasceu Renato Manfredini Júnior em 1960. O nome artístico “russo” só viria depois, inspirado no filósofo Jean-Jacques Rousseau. Carioca de nascimento, ele morou nos Estados Unidos na infância. De volta ao Brasil, a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Na Capital Federal, Renato Russo montou sua primeira banda, Aborto Elétrico, no final da década de 70. Nessa época, além de tocar contrabaixo, ele já se destacava como principal letrista do grupo.

A banda não vingou, mas deu origem a outras duas: Capital Inicial e Legião Urbana. Foi em ensaios do Aborto Elétrico que Renato conheceu Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, que viriam a ser seus parceiros na Legião. “Lembro de ver o Renato se apresentando com o Aborto Elétrico na lanchonete Food`s em Brasília na SQS 111, uma apresentação elétrica, catarse pura numa cidade onde nada acontecia. Mudou minha vida. Acho que o ano era 1981”, conta Dado, em entrevista ao jornal O Norte. Nessa época, Bonfá já conhecia Renato. Ambos participavam da Turma da Colina, movimento de bandas brasilienses.

Juntos - Renato, Dado e Marcelo - formavam o trio Legião Urbana que arrebatava milhares de pessoas por onde quer que passassem. As letras ora intimistas, ora panfletárias, conquistaram uma geração de jovens sedentos de atenção. A banda lançou oito discos autorais e diversas coletâneas e shows ao vivo. “As letras da Legião iam além do universo rock em roll da América Latina. Especificamente no rock brasileiro, elas foram responsáveis por elevar o nível poético e temático”, avalia o baterista Marcelo Bonfá em entrevista.

Renato Russo, dizem os mais próximos, tinha um temperamento instável, oscilava momentos de extrema agitação com dias depressivos. Esse comportamento causou alguns transtornos dentro da banda. “Renato era um ciclotímico e tinha o dom do domínio absoluto sobre as pessoas, para o bem e para o mal. A turnê de 89/90 foi bacana em especial o show do Jockey clube do Rio, já a de 92/93 foi trágica no Nordeste, Salvador e Natal foram tristes, prometi nunca mais subir num palco com ele”, revela Dado Villa-Lobos.

A Legião Urbana acabou no início de 1995. Nesse ano, Renato Russo deu continuidade a sua carreira solo e lançou Equilíbrio Distante, disco de composições em italiano. Debilitado pela AIDS - doença que nunca assumiu publicamente - o cantor veio a falecer no ano seguinte. “Só tenho boas lembranças da Legião Urbana e do Renato. Nossas conversas eram sempre tão transcendentais e relevantes. Tenho saudades do amigo sincero, inteligente e sensível que ele era”, afirma Bonfá. Dado concorda: “Ele entrou para a História da música brasileira. Sinto falta de quem admirei, gostei, odiei e compartilhei os melhores momentos da vida. Hoje, ele certamente estaria me ajudando a terminar meu disco”.

Sem saber, Renato Russo compôs os versos que hoje lembram os quinze anos de seu falecimento. A música se chama "Love in The Afternoon" e está no disco O Descobrimento do Brasil, de 1993. “É tão estranho, os bons morrem antes. Me lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais…”. É, os bons morrem jovens.

O Norte Online
imagem/web/divulgação
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

SAUDADES DO ÍDOLO: Fãs de Legião Urbana lembram aniversário de morte de Renato Russo

O futuro não é mais como era antigamente. Em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, o cantor e compositor Renato Russo deixava para trás um legado de dezenas de músicas antológicas, uma legião de fãs órfãos e um vazio no rock nacional. O timbre grave e a sensibilidade poética de seus escritos despertam até hoje admiração nos jovens que nasceram depois de sua morte e saudade nos que viveram o auge da banda Legião Urbana.

É difícil encontrar um compositor que tenha traduzido tão bem a alma de sua geração. Na década de 80, o Brasil se dividia entre a euforia da liberdade que se anunciava com o fim de vinte anos de ditadura militar e a estagnação econômica que posteriormente faria com que aqueles anos ficassem conhecidos como a “década perdida”. Crise de valores, corrupção política, sexo livre, um turbilhão de novos acontecimentos agitavam a juventude - ou “La Nuova Giuventú”, como o próprio Renato cantou em uma de suas canções.

O cantor nasceu Renato Manfredini Júnior em 1960. O nome artístico “russo” só viria depois, inspirado no filósofo Jean-Jacques Rousseau. Carioca de nascimento, ele morou nos Estados Unidos na infância. De volta ao Brasil, a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Na Capital Federal, Renato Russo montou sua primeira banda, Aborto Elétrico, no final da década de 70. Nessa época, além de tocar contrabaixo, ele já se destacava como principal letrista do grupo.

A banda não vingou, mas deu origem a outras duas: Capital Inicial e Legião Urbana. Foi em ensaios do Aborto Elétrico que Renato conheceu Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, que viriam a ser seus parceiros na Legião. “Lembro de ver o Renato se apresentando com o Aborto Elétrico na lanchonete Food`s em Brasília na SQS 111, uma apresentação elétrica, catarse pura numa cidade onde nada acontecia. Mudou minha vida. Acho que o ano era 1981”, conta Dado, em entrevista ao jornal O Norte. Nessa época, Bonfá já conhecia Renato. Ambos participavam da Turma da Colina, movimento de bandas brasilienses.

Juntos - Renato, Dado e Marcelo - formavam o trio Legião Urbana que arrebatava milhares de pessoas por onde quer que passassem. As letras ora intimistas, ora panfletárias, conquistaram uma geração de jovens sedentos de atenção. A banda lançou oito discos autorais e diversas coletâneas e shows ao vivo. “As letras da Legião iam além do universo rock em roll da América Latina. Especificamente no rock brasileiro, elas foram responsáveis por elevar o nível poético e temático”, avalia o baterista Marcelo Bonfá em entrevista.

Renato Russo, dizem os mais próximos, tinha um temperamento instável, oscilava momentos de extrema agitação com dias depressivos. Esse comportamento causou alguns transtornos dentro da banda. “Renato era um ciclotímico e tinha o dom do domínio absoluto sobre as pessoas, para o bem e para o mal. A turnê de 89/90 foi bacana em especial o show do Jockey clube do Rio, já a de 92/93 foi trágica no Nordeste, Salvador e Natal foram tristes, prometi nunca mais subir num palco com ele”, revela Dado Villa-Lobos.

A Legião Urbana acabou no início de 1995. Nesse ano, Renato Russo deu continuidade a sua carreira solo e lançou Equilíbrio Distante, disco de composições em italiano. Debilitado pela AIDS - doença que nunca assumiu publicamente - o cantor veio a falecer no ano seguinte. “Só tenho boas lembranças da Legião Urbana e do Renato. Nossas conversas eram sempre tão transcendentais e relevantes. Tenho saudades do amigo sincero, inteligente e sensível que ele era”, afirma Bonfá. Dado concorda: “Ele entrou para a História da música brasileira. Sinto falta de quem admirei, gostei, odiei e compartilhei os melhores momentos da vida. Hoje, ele certamente estaria me ajudando a terminar meu disco”.

Sem saber, Renato Russo compôs os versos que hoje lembram os quinze anos de seu falecimento. A música se chama "Love in The Afternoon" e está no disco O Descobrimento do Brasil, de 1993. “É tão estranho, os bons morrem antes. Me lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais…”. É, os bons morrem jovens.

O Norte Online
imagem/web/divulgação

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