Encontro esclarecerá a comunidade o que está sendo feito na área da antiga estação ferroviária
Moradores estão com certo receio de ver diversos apenados à solta sem policiamento
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O local foi todo cercado, onde diversos apenados fazem atualemente, um trabalho de limpeza e capinagem. Dizem que o motivo pelo o qual de o juiz ter tomado a medida de se colocar as cercas de arame teria sido porque a prefeitura teria doado os terrenos do local para fazer casa de alvenaria - ato irregular por parte do poder municipal, pois as referidas terras pertencem a CFN, Companhia Ferroviária do Nordeste, empresa que sucedeu a antiga RFFSA, Rede Ferroviária Federal e Sociedade Anônima.
De acordo com o Joãozinho, diretor do presídio central (velho) de Guarabira, que nos adiantou recentemente, que o lugar está passando por um processo de revitalização, e será aproveitado para plantações de hortaliças, fábrica de vassouras de garrafas pet, entre outras atividades, as quais, segundo o mesmo será tocado pelo próprio apenado, numa forma de diminuir seu tempo de punição, e de tentar ressocializá-lo com mundo normal, sendo isto, segundo o mesmo, uma das ferramentas do projeto 'passos à liberdade'.
Mas a presença de diversos apenados, sem a presença constante de sentinelas policiais vem mudando a rotina dos moradores daquele bairro, causando certo receio aos mesmos.
O juiz Bruno Azevedo se encontrará com os esplanadenses, justamente para tratar de esclarecer acerca das dúvidas dos moradores em relação ao assunto. A reunião acontecerá a partir das 19h30, na Igreja Nossa Senhora das Dores, que fica no próprio bairro da Esplanada.
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