Tudo
isso não passou de “um factóide político mal feito”, disse advogado Harrinson
Targino
Ministro do STF, Dias Toffoli (Foto: Divulgação) |
O
Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Dias Toffoli, determinou o
arquivamento da ação apresentada pela Coligação "A Força do
Trabalho", encabeçada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), que pleiteia
à reeleição, contra o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), no caso que envolve uma
suposta compra de apoio político de prefeitos de vários municípios. A denúncia
teve por base a gravação telefônica de uma ligação realizada pelo jornalista e
ex-secretário de Estado, Sales Dantas, para o prefeito de Caiçara, Cícero
Francisco (PSB).
Em
sua decisão publicada na edição desta quinta-feira (23) do diário eletrônico do
STF, o ministro Dias Toffoli entendeu que a única prova existente nos autos era
uma gravação feita de forma clandestina. "Não existe, por ora, suporte
fático mínimo que ampare a abertura de investigação criminal em face do senador
Cássio Cunha Lima, por infração ao artigo 299 do Código Eleitoral",
destacou o ministro em seu despacho.
Em
entrevista a Rádio CBN de João Pessoa, na manhã desta quinta-feira, o advogado
Harrison Targino, que compõe a equipe jurídica da Coligação “A Vontade do
Povo”, comentou o desfecho da farsa armada pela equipe do governador. Segundo
ele, tudo isso não passou de “um factóide político mal feito” para tentar
denegrir a imagem do senador Cássio Cunha Lima.
"A
grotesca farsa montada pela coligação de Ricardo Coutinho foi desmoralizada. Um
factóide político mal feito, com uma irresponsável montagem que terminou por
levar à censura pública por parte do ministro relator, que é, inclusive,
presidente do TSE. É lastimável este episódio e isto demonstra o caráter de
quem fez", afirmou Harrison. As informações são da Ascom Cássio Cunha
Lima.