Um ataque à revista semanal de humor Charlie Hebdo deixou 12
mortos em Paris, na França. Segundo agências de notícia, ao menos dois homens
fortemente armados invadiram a sede da publicação e abriram fogo contra quem
trabalhava no local. Porém seriam três suspeitos.
A revista é conhecida pelo tom provocativo e recentemente
publicou diversas charges satirizando o Islamismo e o profeta Maomé. O
presidente francês, François Hollande, afirmou que se tratava de um ataque
terrorista e uma "excepcional barbárie".
Um dos três suspeitos de ter participado do massacre contra a
revista satírica 'Charlie Hebdo', se entregou à polícia no fim da noite desta
quarta-feira na cidade de Charleville-Mézières, próxima da fronteira com a
Bélgica.
Mourad Hamyd, de 18 anos, se entregou à polícia depois de ter
supostamente colaborado nos crimes cometidos pelos irmãos Said e Cherif
Kouachi, de 34 e 32 anos, cujas identidades foram divulgadas pela polícia para
que a população possa colaborar na captura dos mesmos, informou a imprensa
francesa na madrugada desta quinta-feira.
Renomados chargistas da revista foram mortos no ataque; conheça-os
O cartunista Bernard Verlhac, mais conhecido como Tignous está entre os mortos (Foto: Alexander Klein/AFP/Getty Imagens)
Mais uma das mortes confirmadas foi do editor-chefe Stephane
"Charb" Charbonnier (Foto: AFP/Getty Imagens)
O cartunista francês Jean Cabu (esquerda) também foi morto (Foto: Getty Imagens)
Georges Wolinski, 80 anos, também chargista, está entre os
mortos confirmados (Foto: AFP/Getty Imagens)
(Da redação com MSN/EFE)