Uma galinha e um xingamento. Motivos suficientes para exterminar uma família inteira a golpes de facão. Até que ponto uma briga comum pode se tornar numa tragédia entre vizinhos? Barulho no andar de cima, latido de cachorro no meio da madrugada, festas que não acabam mais, carro de vizinhos na sua vaga, cobranças e multas abusivas. Estes são alguns dos problemas enfrentados por quem mora em prédios. Motivos até compreensíveis para gerar conflitos entre moradores do mesmo local. O pior é quando tudo acaba em caso de polícia.
Uma galinha foi o estopim para a tragédia ocorrida no Bairro do Rangel. O acusado, Carlos José, segundo os vizinhos, era insultado pelas crianças devido a uma deficiência que tem no olho direito. Para aumentar a ira, foi encontrada uma ave morta no quintal de Moisés - a vítima - que pertencia a ele. A partir daí, perseguição, ameaças e intolerância abalou tragicamente as relações entre os vizinhos. "Por três vezes atendi a mesma pessoa pedindo que fosse instaurado um inquérito para incriminar o vizinho que estaria fazendo suas necessidades fisiológicas no jardim da denunciante", contou o delegado Francisco Azevedo que trabalha em Rio Tinto e Marcação. Reclamações desse tipo é freqüente na delegacia dessas duas cidades.
O delegado afirmou que 80% dos casos que chegam por mês à delegacia envolve briga. A maioria envolvendo crimes contra a honra, que caracteriza-se por calúnia, difamação e insultos. "Atrapalha muito os trabalhos da justiça. Muitas vezes ficamos atarefadas com problemas menores, quando deveríamos estar dando atenção nos mais graves". Francisco alertou que "quando há ameaças de morte, por menor que seja o motivo apresentado, é necessário fazer um acompanhamento porque pode se tornar numa problemática maior".
Casos atrapalham polícia
A intolerância e incompreensão de um vizinho levou a dona de casa Fabiana Silva a responder na justiça por maus tratos e abandono ao filho de 3 anos. Inocentemente e sem nunca ter levantado a mão contra a criança, ela foi denunciada pelo morador ao lado, devido às brincadeiras barulhentas da criança. Fabiana recebeu ameaças de morte anunciadas através de cartas anônimas. Os problemas com a justiça foram resolvidos devido a falta de prova. "É o maior problema que enfrento. O medo não acaba, tento conviver da melhor forma, mesmo cruzando com ele. Está no mesmo ambiente me causa temor", confessa a dona de casa que ganhou nome fictício por medo.
O delegado Fábio Pontes que responde pela delegacia de Santa Rita, registra uma média de cinco ocorrência diárias com casos semelhantes ao de Fabiana. "Muitos vezes, chegam a vias de fato: empurrões, arranhões, socos e pontapés. São diversas situações desse tipo", relatou. Na região onde trabalha, o delegado disse que as drogas e o alcóol são os principais fatores que geram os conflitos entre os vizinhos. Cerca de 10 atendimentos que chegamà delegacia de Santa Rita, pelo menos cinco envolve vizinhos.
Uma galinha foi o estopim para a tragédia ocorrida no Bairro do Rangel. O acusado, Carlos José, segundo os vizinhos, era insultado pelas crianças devido a uma deficiência que tem no olho direito. Para aumentar a ira, foi encontrada uma ave morta no quintal de Moisés - a vítima - que pertencia a ele. A partir daí, perseguição, ameaças e intolerância abalou tragicamente as relações entre os vizinhos. "Por três vezes atendi a mesma pessoa pedindo que fosse instaurado um inquérito para incriminar o vizinho que estaria fazendo suas necessidades fisiológicas no jardim da denunciante", contou o delegado Francisco Azevedo que trabalha em Rio Tinto e Marcação. Reclamações desse tipo é freqüente na delegacia dessas duas cidades.
O delegado afirmou que 80% dos casos que chegam por mês à delegacia envolve briga. A maioria envolvendo crimes contra a honra, que caracteriza-se por calúnia, difamação e insultos. "Atrapalha muito os trabalhos da justiça. Muitas vezes ficamos atarefadas com problemas menores, quando deveríamos estar dando atenção nos mais graves". Francisco alertou que "quando há ameaças de morte, por menor que seja o motivo apresentado, é necessário fazer um acompanhamento porque pode se tornar numa problemática maior".
Casos atrapalham polícia
A intolerância e incompreensão de um vizinho levou a dona de casa Fabiana Silva a responder na justiça por maus tratos e abandono ao filho de 3 anos. Inocentemente e sem nunca ter levantado a mão contra a criança, ela foi denunciada pelo morador ao lado, devido às brincadeiras barulhentas da criança. Fabiana recebeu ameaças de morte anunciadas através de cartas anônimas. Os problemas com a justiça foram resolvidos devido a falta de prova. "É o maior problema que enfrento. O medo não acaba, tento conviver da melhor forma, mesmo cruzando com ele. Está no mesmo ambiente me causa temor", confessa a dona de casa que ganhou nome fictício por medo.
O delegado Fábio Pontes que responde pela delegacia de Santa Rita, registra uma média de cinco ocorrência diárias com casos semelhantes ao de Fabiana. "Muitos vezes, chegam a vias de fato: empurrões, arranhões, socos e pontapés. São diversas situações desse tipo", relatou. Na região onde trabalha, o delegado disse que as drogas e o alcóol são os principais fatores que geram os conflitos entre os vizinhos. Cerca de 10 atendimentos que chegamà delegacia de Santa Rita, pelo menos cinco envolve vizinhos.
>>do blog c/o Jornal O Norte Online