O
peemedebista André Gadelha, prefeito de Sousa, admtiu nesta segunda-feira
(23) deixar a legenda caso o PMDB não abrace a candidatura de Cássio
Cunha Lima (PSDB) a governador do Estado nas eleições deste ano. Em
entrevista ao Diário do Sertão, Gadelha disse que não foi ouvido
pelo partido em nenhum momento. "Não fui informado dos rumos do partido e
isso criou um desgaste natural comigo",justificou sua adesão ao tucano.
André
voltou a confirmar que seu apoio a Cássio dependeu da adesão do PSC,
representado por seu primo, Leonardo Gadelha.
"Os
prefeitos e as lideranças que votam com Leonardo pediram que ele votasse em
Cássio", justificou.
Ele
revelou ter recebido muito apoio do pré-candidato a governador Veneziano Vita
do Rego e do senador Vital do Rêgo, ambos do PMDB, mas mas foi taxativo:
"política se faz com ligações".
O
prefeito sousense revela que já recebeu inúmeros convites - PEN, PTN, PSC
e PSDB - para abandonar o PMDB, mas ainda não é o momento".
Sobre
as declarações do ex-governador José Maranhão (PMDB) de uma possível volta de
André para apoiar o candidato do PMDB, ele respondeu: "Somos independentes
para apoiar qualquer liderança a estadual".
Tyrone
Perguntado
sobre a recusa de Fábio Tyrone (PSDB) em subir no mesmo palanque do prefeito,
ele disse que o palanque oficial é o do prefeito, mas não faz nenhuma restrição
aos partidários de Cássio. "Não queremos mesquinhez nem quebra de
braços, até porque a disputa não é municipal". (Fonte: Clickpb)