Toinho
do Sopão afirmou que a inoperância e falhas nos serviços prestados pela Cagepa
não se justificam
O
deputado estadual Toinho do Sopão (PEN), durante discurso no plenário da
Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), cobrou eficiência nos serviços
prestados por parte da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).
O
parlamentar lembrou que a Companhia deve explicações sobre a péssima qualidade
da água fornecida a população; a constante falta de água em todo estado; e,
principalmente, acerca da lentidão em consertar vazamentos que ficam dias e
dias jorrando água potável pelas ruas da Paraíba.
Toinho
do Sopão afirmou que a inoperância e falhas nos serviços prestados pela Cagepa
não se justificam, principalmente após a ALPB ter aprovado um empréstimo
milionário para solucionar os problemas infindáveis da Companhia e de haver
registro de aumentos regulares na taxa de água cobrada aos cidadãos.
Ainda
na tribuna da Assembleia, o deputado lembrou que testemunhamos a pior seca dos
últimos cinquenta anos e que a situação está insuportável, uma vez que todos
hoje tem consciência da necessidade do uso sustentável da água.
“Não
entendo como a Cagepa permite que um cano de água limpa permaneça estourado por
uma semana e, muitas vezes, até por mais tempo. Alguém liga para a Companhia
denunciando o problema e o cano continua jorrando água dia e noite e não
aparece ninguém. A lentidão da Cagepa em resolver os casos de vazamento é um
contra censo inaceitável”, afirmou Toinho do Sopão.
Durante
seu discurso, o parlamentar exibiu um vídeo que lhe foi enviado, onde moradores
do bairro de Cruz das Armas fazem piada sobre uma cratera que estava jorrando
água há 14 dias.
Finalizando,
o deputado questionou quem pagará a conta do desperdício de água nas ruas:
“enquanto deputado estadual, representante legítimo do povo e também vítima da
péssima prestação de serviços por parte da Cagepa, exijo providências urgentes
por parte de quem tem responsabilidade pelo caos que se instalou na
administração e prestação de serviços da Companhia. Quem vai pagar a conta
desta água jorrando nas ruas? Com certeza é o povo!” (Da redação com Joelma Alves)