Michele agia com Fausto atrás de crianças_ |
Sob investigação: Bebê 'comprado' em Teresina não vai ser entregue para a mãe. MICHELE, PRESA NO CEARÁ, será ouvida junto com ex-deputado por possível tráfico de crianças
_
Após localizar o bebê roubado em Teresina, a polícia do Piauí se deslocará até o estado do Ceará para cuidar do recambiamento da mulher presa, identificada apenas por Michele, que estava com o bebê que foi 'comprado' na capital piauiense. O mesmo será trazido para Teresina pela delegada Andreia Magalhães ainda nesta terça-feira.
Quem confirma a informação é a própria delegada em entrevista coletiva na manhã desta terça (08/11) na sede da Academia de Polícia. De acordo com a delegada, a criança não será entregue para a mãe, mas sim para a juíza Maria Luiza, que está cuidando do caso. Após a localização, o bebê passou a noite desta segunda-feira para terça-feira em um abrigo de Fortaleza.
Segundo as investigações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), além do 'Pastor Fausto', 'Michele' e mais duas mulheres, que seriam amigas da mãe da criança, estariam envolvidas no crime. O rapto da criança aconteceu no dia 24 de outubro e a mãe da criança denunciou o desaparecimento da filha no dia seguinte. No entanto, a própria mãe foi presa após suspeitas de que teria recebido dinheiro e teria entregue até a documentação da criança.
COMO FOI A INVESTIGAÇÃO
A Polícia, através da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), estava no encalço de Michele, que na verdade se chama Gleice Cavalcante Carvalho. Ela estava em Fortaleza (CE), de malas prontas para o Rio de Janeiro (RJ). Deu um nome ao bebê, de Vitória Raquel, e a entregou na casa de uma amiga. Ela ia tentar fugir para depois retornar quando o ex-deputado envolvido no caso, Pastor Fausto Oliveira, que também está preso nas dependências da DPCE em Teresina, conseguisse ser solto.
'MICHELE' CHAMA-SE GLEICE
Um investigador, a pedido da delegada Andreia, consegiu descobrir e acionou a Polícia em Fortaleza. Ela usou pelo menos cinco telefones públicos (orelhão) diferentes para se comunicar com o investigador que passou por Fausto. Presa, ela vem a Teresina para prestar depoimento e contar sobre o possível esquema de tráfico de crianças no Piauí. Na coletiva, a delegada Andreia revelou que Pastor Fausto e Michele (Gleice) agiam em Teresina e Fortaleza. Ele, que é de João Pessoa (PB), se hospedava em um hotel da capital cearense que fica em frente a um hospital infantil.
COMO ELES AGIAM EM TERESINA
Já em Teresina, Pastor Fausto tinha a casa da esposa, identificada como Solange, como 'QG'. A residência fica próxima ao hospital do bairro Promorar, na zona Sul da cidade. Desta forma era possível saber a quantidade de criaças, pessoas mais humildes que procuravam atender seus filhos no local. Discreto, Pastor Fausto seria o 'cabeça' do esquema e por isso ele colocava Michele (Gleice) como a principal 'isca' para atrair famílias pobres e cobseguir cooptar essas crianças. Até de palhaça em festinhas a acusada presa participava. A Polícia agora investiga a possiblidade do pagamento de R$ 4 mil e mais um apartamento para a mãe da criança e espera concluir as apurações assim que Michele e a criança, que será entregue à juíza, retornarem a Teresina.
POLÍCIA DIVULGA VÍDEO DA QUADRILHA
A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (08/11) imagens das investigações onde o ex-deputado Fausto Oliveira e Gleice Carvalho, conhecida como Michele aparecem na festa de comemoração em uma vila de Teresina. O objetivo do grupo ao freqüentar essas festas era fazer amizade com mães carentes para tentar aliciar e levar seus filhos recém nascidos. N imagem uma mulher que faz parte do grupo se veste de palhaça para animar e ganhar a confiança das famílias enquanto Fausto e Gleice fingem ser um casal.
_
Após localizar o bebê roubado em Teresina, a polícia do Piauí se deslocará até o estado do Ceará para cuidar do recambiamento da mulher presa, identificada apenas por Michele, que estava com o bebê que foi 'comprado' na capital piauiense. O mesmo será trazido para Teresina pela delegada Andreia Magalhães ainda nesta terça-feira.
Quem confirma a informação é a própria delegada em entrevista coletiva na manhã desta terça (08/11) na sede da Academia de Polícia. De acordo com a delegada, a criança não será entregue para a mãe, mas sim para a juíza Maria Luiza, que está cuidando do caso. Após a localização, o bebê passou a noite desta segunda-feira para terça-feira em um abrigo de Fortaleza.
Segundo as investigações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), além do 'Pastor Fausto', 'Michele' e mais duas mulheres, que seriam amigas da mãe da criança, estariam envolvidas no crime. O rapto da criança aconteceu no dia 24 de outubro e a mãe da criança denunciou o desaparecimento da filha no dia seguinte. No entanto, a própria mãe foi presa após suspeitas de que teria recebido dinheiro e teria entregue até a documentação da criança.
COMO FOI A INVESTIGAÇÃO
A Polícia, através da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), estava no encalço de Michele, que na verdade se chama Gleice Cavalcante Carvalho. Ela estava em Fortaleza (CE), de malas prontas para o Rio de Janeiro (RJ). Deu um nome ao bebê, de Vitória Raquel, e a entregou na casa de uma amiga. Ela ia tentar fugir para depois retornar quando o ex-deputado envolvido no caso, Pastor Fausto Oliveira, que também está preso nas dependências da DPCE em Teresina, conseguisse ser solto.
'MICHELE' CHAMA-SE GLEICE
Um investigador, a pedido da delegada Andreia, consegiu descobrir e acionou a Polícia em Fortaleza. Ela usou pelo menos cinco telefones públicos (orelhão) diferentes para se comunicar com o investigador que passou por Fausto. Presa, ela vem a Teresina para prestar depoimento e contar sobre o possível esquema de tráfico de crianças no Piauí. Na coletiva, a delegada Andreia revelou que Pastor Fausto e Michele (Gleice) agiam em Teresina e Fortaleza. Ele, que é de João Pessoa (PB), se hospedava em um hotel da capital cearense que fica em frente a um hospital infantil.
COMO ELES AGIAM EM TERESINA
Já em Teresina, Pastor Fausto tinha a casa da esposa, identificada como Solange, como 'QG'. A residência fica próxima ao hospital do bairro Promorar, na zona Sul da cidade. Desta forma era possível saber a quantidade de criaças, pessoas mais humildes que procuravam atender seus filhos no local. Discreto, Pastor Fausto seria o 'cabeça' do esquema e por isso ele colocava Michele (Gleice) como a principal 'isca' para atrair famílias pobres e cobseguir cooptar essas crianças. Até de palhaça em festinhas a acusada presa participava. A Polícia agora investiga a possiblidade do pagamento de R$ 4 mil e mais um apartamento para a mãe da criança e espera concluir as apurações assim que Michele e a criança, que será entregue à juíza, retornarem a Teresina.
POLÍCIA DIVULGA VÍDEO DA QUADRILHA
A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (08/11) imagens das investigações onde o ex-deputado Fausto Oliveira e Gleice Carvalho, conhecida como Michele aparecem na festa de comemoração em uma vila de Teresina. O objetivo do grupo ao freqüentar essas festas era fazer amizade com mães carentes para tentar aliciar e levar seus filhos recém nascidos. N imagem uma mulher que faz parte do grupo se veste de palhaça para animar e ganhar a confiança das famílias enquanto Fausto e Gleice fingem ser um casal.
Entrevista coletiva dos delegados: Carlos Cézar e Andreia Magalhães |
Mires, mãe que supostamente estaria envolvida com a quadrilha |
Carro do pastor Fausto que aparece nas imagens da polícia |
Fonte: 180Graus