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A humanidade deve a aqueles que como atendendo um chamado do destino, dedica-se apaixonadamente de corpo e alma a nobre causa do pioneirismo que seja na medicina, na música, na educação, na filosofia, na história e nas outras diferentes áreas do conhecimento humano.

Os pioneiros são na verdade desbravadores de um misterioso universo até então desconhecidos por todos, e, por essa razão são pessoas diferenciadas cuja a finalidade de vida é deixar para a população o legado de suas árduas pesquisas. Muitos dos pioneiros que no ontem sofreram toda sorte de  injustiças  e incompreensões, sofrem no hoje o amargor do esquecimento.

Nesse dia 22 de agosto se celebra em todo o país o “Dia do Folclore” muitas festividades ocorrerão em nosso estado principalmente nas escolas, mas em meio a essas comemorações quem lembrará o nome de José Rodrigues de Carvalho? Talvez poucos, ou ninguém.

QUEM FOI O INTELECTUAL PARAIBANO RODRIGUES DE CARVALHO?

O guarabirense Jose Rodrigues de Carvalho nasceu na localidade Tauá (hoje Alagoinha) no dia 18 de dezembro de 1867, em 1877 aos dez anos de idade muda-se  para Mamanguape fugindo da terrível seca de 77 que dizimou parte da população nordestina, nessa cidade completa o estudo primário graças a ajuda do seu tio Manoel Honorato, depois concluiu o curso secundário no Liceu Paraibano.

Na idade adulta já consagrado como grande poeta agradece em versos ao seu torrão natal: “Ao sopé da Borborema/ Onde um eterno poema/ Vai cantando o sabiá/ Erguem-se as rudes cabanas/ Como as tabas indianas/ Da minha aldeia Tauá”

Em 1894 vislumbrando alcançar melhores dias, transfere-se para o estado do Ceará onde aí vai atuar como contador do Banco do Ceará, em Fortaleza capital cearense, destacou-se como professor no Liceu Cearense nas cátedras de Lógica e Geografia, nas terras alencarina fez parte também do movimento literário “Padaria Espiritual”. No ano de 1904 bacharelou-se em Direito, voltando em seguida a sua terra natal onde já em 1905 compunha o corpo redacional do Jornal “A União” ao lado de expoentes como: Otacílio de Albuquerque, Flávio Maroja, Botto de Menezes, Seráphico de Nóbrega e João Lyra Tavares.

No ano de 1910, integrou a comissão de redação da primeira revista do IHGP tornando-se um dos seus membros efetivos, nesse mesmo ano é nomeado por seu cabedal jurídico ao cargo de Procurador Geral de Justiça onde ficou até 1911. O presidente Castro Pinto por conhecer de perto o seu senso de honestidade aliado ao grau de competência , nomeia-o como Secretário Geral do Estado . destacando-se como grande colaborador administrativo.

O inquieto Rodrigues de Carvalho, em 1917 fundou a Associação dos Homens de Letras nela estavam presentes: Alcides Bezerra, Pe. Mathias Freire, Alvaro de Carvalho, Carlos Dias Fernandes, Oscar Soares, Mons. Pedro Anísio, Irineu Pinto, Celso Mariz, Manoel Tavares Cavalcante dentre outros que integravam a escol da intelectualidade paraibana na época . Foi ainda deputado estadual  por duas legislatura atuando politicamente até 1915.

RODRIGUES DE CARVALHO: O PRIMEIRO PARAIBANO A ESCREVER SOBRE FOLCLORE.

Além do jornalismo e da poesia, o jurista guarabirense Rodrigues de Carvalho ainda encontrou tempo para cultivar outra paixão: a pesquisa folclórica, tema que muito o atraia e a quem dedicou-se com afinco, durante parte de sua vida.

Com a obsessão presente nos grandes pesquisadores esse ilustre paraibano tornou-se um incansável andarilho, percorrido parte da região Nordeste na busca de informações nascida da cultura popular. Paraíba, Rio Grande  do Norte, Pernambuco e Ceará, foram os principais estados que serviram como fontes de pesquisas a esse folclorista. Em suas andanças colheu farta e rica documentação através dos relatos orais, oriundos dos saberes do povo nordestino, que depois transformaria-se em uma grande obra intitulada “Cancioneiro do Norte” referência para quem precisa conhecer com profundidade as atividades da vida folclórica nordestina. A primeira edição dessa obra é datada de 1903, sendo impressa na Tipografia Minerva, sobre o livro o depoimento de Luis da Câmara Cascudo não deixa dúvidas quanto a sua importância: “Constitui-se um clássico da bibliográfica folclórica sendo publicado em uma época de perfeita indiferença pelo assunto”.

A obra deixada por Rodrigues, de Carvalho, enche de orgulho a todos nós paraibanos, nela reúnem-se uma soma apreciável de fatos folclóricos enfeixados em quadrinhas, lendas, rezas cantigas, anedotas, e glosas retratando fielmente as muitas manifestações folclóricas existentes no Nordeste.

Nenhum outro escritor antes de Rodrigues realizou um estudo sistemático sobre a figura do cantador de viola hoje chamado repentista existe no seu livro importantes relatos sobre: Francisco Romano, Bernardo Nogueira, Inácio da Catingueira, Manoel Caetano e suas surreais pelejas.

Na idade provecta, mudou-se Rodrigues para Pernambuco onde aí ao lado do amigo Gilberto Freire criaram 1934 o “1º Congresso Afro-Brasileiro” e nele o paraibano lançou a volumosa obra “Aspectos da influência Africana na formação Social do Brasil”.

Faleceu Rodrigues de Carvalho no dia 20 de dezembro de 1936 na capital pernambucana nos deixando porem um rico acervo sendo até hoje utilizado por muitos dos que estudam o tema folclore. Na Paraíba dois grandes nomes levaram a frente a ideia plantada por Rodrigues de Carvalho, Tenente Lucena, e Altimar Pimentel ambos já falecidos.

Do radialista Humberto Santos
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

GUARABIRA: “RODRIGUES DE CARVALHO: O pioneiro do nosso Folclore"

A humanidade deve a aqueles que como atendendo um chamado do destino, dedica-se apaixonadamente de corpo e alma a nobre causa do pioneirismo que seja na medicina, na música, na educação, na filosofia, na história e nas outras diferentes áreas do conhecimento humano.

Os pioneiros são na verdade desbravadores de um misterioso universo até então desconhecidos por todos, e, por essa razão são pessoas diferenciadas cuja a finalidade de vida é deixar para a população o legado de suas árduas pesquisas. Muitos dos pioneiros que no ontem sofreram toda sorte de  injustiças  e incompreensões, sofrem no hoje o amargor do esquecimento.

Nesse dia 22 de agosto se celebra em todo o país o “Dia do Folclore” muitas festividades ocorrerão em nosso estado principalmente nas escolas, mas em meio a essas comemorações quem lembrará o nome de José Rodrigues de Carvalho? Talvez poucos, ou ninguém.

QUEM FOI O INTELECTUAL PARAIBANO RODRIGUES DE CARVALHO?

O guarabirense Jose Rodrigues de Carvalho nasceu na localidade Tauá (hoje Alagoinha) no dia 18 de dezembro de 1867, em 1877 aos dez anos de idade muda-se  para Mamanguape fugindo da terrível seca de 77 que dizimou parte da população nordestina, nessa cidade completa o estudo primário graças a ajuda do seu tio Manoel Honorato, depois concluiu o curso secundário no Liceu Paraibano.

Na idade adulta já consagrado como grande poeta agradece em versos ao seu torrão natal: “Ao sopé da Borborema/ Onde um eterno poema/ Vai cantando o sabiá/ Erguem-se as rudes cabanas/ Como as tabas indianas/ Da minha aldeia Tauá”

Em 1894 vislumbrando alcançar melhores dias, transfere-se para o estado do Ceará onde aí vai atuar como contador do Banco do Ceará, em Fortaleza capital cearense, destacou-se como professor no Liceu Cearense nas cátedras de Lógica e Geografia, nas terras alencarina fez parte também do movimento literário “Padaria Espiritual”. No ano de 1904 bacharelou-se em Direito, voltando em seguida a sua terra natal onde já em 1905 compunha o corpo redacional do Jornal “A União” ao lado de expoentes como: Otacílio de Albuquerque, Flávio Maroja, Botto de Menezes, Seráphico de Nóbrega e João Lyra Tavares.

No ano de 1910, integrou a comissão de redação da primeira revista do IHGP tornando-se um dos seus membros efetivos, nesse mesmo ano é nomeado por seu cabedal jurídico ao cargo de Procurador Geral de Justiça onde ficou até 1911. O presidente Castro Pinto por conhecer de perto o seu senso de honestidade aliado ao grau de competência , nomeia-o como Secretário Geral do Estado . destacando-se como grande colaborador administrativo.

O inquieto Rodrigues de Carvalho, em 1917 fundou a Associação dos Homens de Letras nela estavam presentes: Alcides Bezerra, Pe. Mathias Freire, Alvaro de Carvalho, Carlos Dias Fernandes, Oscar Soares, Mons. Pedro Anísio, Irineu Pinto, Celso Mariz, Manoel Tavares Cavalcante dentre outros que integravam a escol da intelectualidade paraibana na época . Foi ainda deputado estadual  por duas legislatura atuando politicamente até 1915.

RODRIGUES DE CARVALHO: O PRIMEIRO PARAIBANO A ESCREVER SOBRE FOLCLORE.

Além do jornalismo e da poesia, o jurista guarabirense Rodrigues de Carvalho ainda encontrou tempo para cultivar outra paixão: a pesquisa folclórica, tema que muito o atraia e a quem dedicou-se com afinco, durante parte de sua vida.

Com a obsessão presente nos grandes pesquisadores esse ilustre paraibano tornou-se um incansável andarilho, percorrido parte da região Nordeste na busca de informações nascida da cultura popular. Paraíba, Rio Grande  do Norte, Pernambuco e Ceará, foram os principais estados que serviram como fontes de pesquisas a esse folclorista. Em suas andanças colheu farta e rica documentação através dos relatos orais, oriundos dos saberes do povo nordestino, que depois transformaria-se em uma grande obra intitulada “Cancioneiro do Norte” referência para quem precisa conhecer com profundidade as atividades da vida folclórica nordestina. A primeira edição dessa obra é datada de 1903, sendo impressa na Tipografia Minerva, sobre o livro o depoimento de Luis da Câmara Cascudo não deixa dúvidas quanto a sua importância: “Constitui-se um clássico da bibliográfica folclórica sendo publicado em uma época de perfeita indiferença pelo assunto”.

A obra deixada por Rodrigues, de Carvalho, enche de orgulho a todos nós paraibanos, nela reúnem-se uma soma apreciável de fatos folclóricos enfeixados em quadrinhas, lendas, rezas cantigas, anedotas, e glosas retratando fielmente as muitas manifestações folclóricas existentes no Nordeste.

Nenhum outro escritor antes de Rodrigues realizou um estudo sistemático sobre a figura do cantador de viola hoje chamado repentista existe no seu livro importantes relatos sobre: Francisco Romano, Bernardo Nogueira, Inácio da Catingueira, Manoel Caetano e suas surreais pelejas.

Na idade provecta, mudou-se Rodrigues para Pernambuco onde aí ao lado do amigo Gilberto Freire criaram 1934 o “1º Congresso Afro-Brasileiro” e nele o paraibano lançou a volumosa obra “Aspectos da influência Africana na formação Social do Brasil”.

Faleceu Rodrigues de Carvalho no dia 20 de dezembro de 1936 na capital pernambucana nos deixando porem um rico acervo sendo até hoje utilizado por muitos dos que estudam o tema folclore. Na Paraíba dois grandes nomes levaram a frente a ideia plantada por Rodrigues de Carvalho, Tenente Lucena, e Altimar Pimentel ambos já falecidos.

Do radialista Humberto Santos

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