Na primeira pesquisa sem Cícero, governador Maranhão consolida vantagem e obriga oposição a revisar plano de vôo
A oposição precisa urgentemente de um “saculejo”. É o que revelam os números da pesquisa Ibope para governador divulgada nesta sexta pela TV Cabo Branco.
Na primeira consulta sem a presença do senador Cícero Lucena (PSDB), o governador José Maranhão (PMDB) consolida a liderança na corrida à sucessão e impõe à oposição a obrigação de revisar o plano de vôo para entrar na campanha com chances de virada.
Maranhão chega a 48%, atingindo o maior índice colhido por todas as pesquisas eleitorais até agora.
Primeira e clara dedução: a oposição não está conseguindo fazer com a população se convença de que o projeto de governo de Maranhão é ruim e deve ser mudado. Neste caso, como já dissemos, falta à oposição um discurso convincente de oposição.
Trocando em miúdos, parece que ninguém bate no governo como deveria.
A oposição não tem, como já dissemos em artigo anterior, vestido a camisa de categorias que andam às turras com o governo Maranhão III. Não tem uma foto sequer de Ricardo com os defensores públicos, com os concursados dos agente penitenciários, da Polícia Civil, da Polícia Militar.
Claro que a blindagem da mídia ajuda e a força da máquina estadual também, mas não é de hoje que a oposição tem deixado passar temas relevantes contra o governo Maranhão III.
A tese se comprova com o alto índice de aprovação do governo Maranhão III. Chega a 52% os que disseram achar Ótimo ou Bom a atual administração.
Outra coisa que chamou a atenção. O índice de rejeição. O ex-prefeito Ricardo Coutinho, que faz um trabalho de expansão do nome pelo Estado, aparece com 24% de rejeição contra 29% de Maranhão, já desgastado por quase dez anos de governo.
Mas, entre tantos números, o melhor dado em favor do governador está na expectativa de vitória: 50% do eleitorado acha que Maranhão baterá a parada! Apenas 29% acham que será Ricardo. Ou seja, nem os eleitores de Ricardo estão acreditando que ele baterá o governo.
Isso é pior do que o número quantitativa. Porque provoca um abalo nas lideranças políticas e no entusiasmo da militância. Dificulta aliança e conquista de apoios.
É um golpe fatal na arma que Ricardo precisa mais do que o próprio Maranhão para barganha acordos. Porque enquanto Maranhão tem a caneta, Ricardo deveria ter a promessa. Sem perspectiva de poder, no entanto, não haverá quem acredite nela.
Ricardo deixou João Pessoa descoberta
A pesquisa revela ainda que Maranhão ganha em João Pessoa, local que impulsionou o nome de Ricardo Coutinho para a disputa. Por duas razões. Pela contundência do "investimento" político que Maranhão tem feito na Capital, com cooptação de lideranças, mas também pelo distanciamento que o ex-prefeito registrou da Capital pela necessidade de se fazer presente no resto do Estado.
Relação com a classe política também deve ser revista
Outra coisa. O ex-prefeito Ricardo Coutinho tem a obrigação a partir de agora de virar um político atencioso, afável e compreensível com a classe política. A pesquisa Ibope mostrou que esse estilo anti-político não o levará a lugar algum.
Tenho dito.
A oposição precisa urgentemente de um “saculejo”. É o que revelam os números da pesquisa Ibope para governador divulgada nesta sexta pela TV Cabo Branco.
Na primeira consulta sem a presença do senador Cícero Lucena (PSDB), o governador José Maranhão (PMDB) consolida a liderança na corrida à sucessão e impõe à oposição a obrigação de revisar o plano de vôo para entrar na campanha com chances de virada.
Maranhão chega a 48%, atingindo o maior índice colhido por todas as pesquisas eleitorais até agora.
Primeira e clara dedução: a oposição não está conseguindo fazer com a população se convença de que o projeto de governo de Maranhão é ruim e deve ser mudado. Neste caso, como já dissemos, falta à oposição um discurso convincente de oposição.
Trocando em miúdos, parece que ninguém bate no governo como deveria.
A oposição não tem, como já dissemos em artigo anterior, vestido a camisa de categorias que andam às turras com o governo Maranhão III. Não tem uma foto sequer de Ricardo com os defensores públicos, com os concursados dos agente penitenciários, da Polícia Civil, da Polícia Militar.
Claro que a blindagem da mídia ajuda e a força da máquina estadual também, mas não é de hoje que a oposição tem deixado passar temas relevantes contra o governo Maranhão III.
A tese se comprova com o alto índice de aprovação do governo Maranhão III. Chega a 52% os que disseram achar Ótimo ou Bom a atual administração.
Outra coisa que chamou a atenção. O índice de rejeição. O ex-prefeito Ricardo Coutinho, que faz um trabalho de expansão do nome pelo Estado, aparece com 24% de rejeição contra 29% de Maranhão, já desgastado por quase dez anos de governo.
Mas, entre tantos números, o melhor dado em favor do governador está na expectativa de vitória: 50% do eleitorado acha que Maranhão baterá a parada! Apenas 29% acham que será Ricardo. Ou seja, nem os eleitores de Ricardo estão acreditando que ele baterá o governo.
Isso é pior do que o número quantitativa. Porque provoca um abalo nas lideranças políticas e no entusiasmo da militância. Dificulta aliança e conquista de apoios.
É um golpe fatal na arma que Ricardo precisa mais do que o próprio Maranhão para barganha acordos. Porque enquanto Maranhão tem a caneta, Ricardo deveria ter a promessa. Sem perspectiva de poder, no entanto, não haverá quem acredite nela.
Ricardo deixou João Pessoa descoberta
A pesquisa revela ainda que Maranhão ganha em João Pessoa, local que impulsionou o nome de Ricardo Coutinho para a disputa. Por duas razões. Pela contundência do "investimento" político que Maranhão tem feito na Capital, com cooptação de lideranças, mas também pelo distanciamento que o ex-prefeito registrou da Capital pela necessidade de se fazer presente no resto do Estado.
Relação com a classe política também deve ser revista
Outra coisa. O ex-prefeito Ricardo Coutinho tem a obrigação a partir de agora de virar um político atencioso, afável e compreensível com a classe política. A pesquisa Ibope mostrou que esse estilo anti-político não o levará a lugar algum.
Tenho dito.
Luis Torres, Jornalista e Blogueiro