Material achado no Aconcágua não é de alpinista paraibano, diz Guarda
Guarda Florestal confirmou que gorro e jaqueta não foram locados por ele. Alpinista paraibano desapareceu na quarta-feira, quando escalava o monte.
O gorro e a jaqueta que foram encontrados no Monte Aconcágua, na Argentina, não são do alpinista paraibano Josenildo Correia da Silva, desaparecido desde a quarta-feira (6). Ele sumiu quando escalava o monte. A informação foi confirmada pela assessoria do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), que explicou que a Guarda Florestal, responsável pelas buscas, confirmou que o material não havia sido locado pelo brasileiro.
Josenildo é casado com Josenilda e há 15 anos e têm uma filha, sendo o seu segundo casamento | Foto: Divulgação |
O Itamaraty informou que na primeira semana o alerta é vermelho e as buscas são intensas em ritmo de urgência. Mas como ele sumiu na quarta-feira (6) o alerta vale até a próxima quarta-feira (13). Em seguida, o alerta passa a ser o laranja, quando perde um pouco a intensidade. Esse é um procedimento padrão da Guarda Florestal, mas pode haver mudanças.
Alessandra disse ainda que durante os dias em que está sem notícias do marido tem encontrado alívio nas notícias que amigos enviam sobre o caso. “Nós temos amigos na Argentina que estão bastante empenhados nas buscas e nos mandam notícias constantemente, o que tem aliviado a minha angústia”, disse.
Ela ainda não sabe se vai viajar à Argentina. “Com relação a essa possibilidade, ainda não decidi. Como tenho amigos lá, recebo todas as informações de todas as providências que estão sendo tomadas”, afirmou.
Josenildo e Alessandra são do município de Guarabira, que fica no Brejo paraibano, a 104 km da capital João Pessoa. Eles são casados há 15 anos e têm uma filha. Josenildo trabalha como funcionário de uma distribuidora de bebidas e ainda tem outros dois filhos do seu primeiro casamento. De acordo com Alessandra, o marido é apaixonado pelo alpinismo.
“Ele começou a fazer escaladas há dez anos na Pedra da Boca, em Araruna e sonhava em fazer no gelo, ele começou a ler livros e ver reportagens sobre o assunto e se comunicar com outras pessoas pela internet. Todas as viagens que ele fez, arrumava tudo pela internet, conhecia as pessoas e acertava”, disse.
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com o G1Pb