DEM abre processo que pode levar à expulsão de Arruda
BRASÍLIA (Reuters) - O Democratas decidiu nesta terça-feira abrir processo interno que pode levar à expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (foto), envolvido em escândalo de corrupção.
Pela determinação da executiva nacional, o procedimento levará dez dias. Arruda terá oito dias para sua defesa e um relator do partido produzirá um texto em dois dias.
Questionado sobre o efeito do prazo de dez dias para a legenda, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), admitiu que "o desgaste já está dado, não adianta o partido negar".
O relator será o deputado José Carlos Machado (SE).
"A análise é que é um momento muito difícil para o governador", disse Maia. "É uma coisa muito ruim, de difícil defesa."
Um integrante do partido presente à reunião da executiva disse que há poucas chances de Arruda permanecer no partido a partir do dia 10.
A tese da expulsão sumária foi defendida pelos líderes do partido no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (GO) e senador José Agripino (RN), e também pelo senador Demóstenes Torres (GO). Neste caso, haveria direito a defesa em 60 dias.
"Infelizmente, nós não sabemos o que vem pela frente", disse Caiado.
Indagado se o escândalo não poderia atingir a aliança nacional com o PSDB, Maia ironizou. "Se crises como essa fossem impeditivos para alguma coisa, talvez o PSDB não teria candidato a presidente."
Nesta terça-feira, o PSDB determinou a entrega de cargos que ocupava no governo Arruda. A iniciativa tucana seguiu-se a decisões semelhantes de PPS, PDT, PSB e PV.
Na quarta-feira, o PT e mais cinco partidos, além de centrais sindicais, apresentam à Câmara Legislativa do Distrito Federal um pedido de impeachment do governador.
Arruda é acusado de participação em esquema de pagamento de propina a parlamentares aliados na Câmara Legislativa.
Foram exibidas imagens em que ele aparece recebendo dinheiro de seu então secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, autor das denúncias que envolvem ainda o vice-governador Paulo Octávio, entre outros.
O esquema é alvo da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal. Arruda nega irregularidades no recebimento do dinheiro.
BRASÍLIA (Reuters) - O Democratas decidiu nesta terça-feira abrir processo interno que pode levar à expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (foto), envolvido em escândalo de corrupção.
Pela determinação da executiva nacional, o procedimento levará dez dias. Arruda terá oito dias para sua defesa e um relator do partido produzirá um texto em dois dias.
Questionado sobre o efeito do prazo de dez dias para a legenda, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), admitiu que "o desgaste já está dado, não adianta o partido negar".
O relator será o deputado José Carlos Machado (SE).
"A análise é que é um momento muito difícil para o governador", disse Maia. "É uma coisa muito ruim, de difícil defesa."
Um integrante do partido presente à reunião da executiva disse que há poucas chances de Arruda permanecer no partido a partir do dia 10.
A tese da expulsão sumária foi defendida pelos líderes do partido no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (GO) e senador José Agripino (RN), e também pelo senador Demóstenes Torres (GO). Neste caso, haveria direito a defesa em 60 dias.
"Infelizmente, nós não sabemos o que vem pela frente", disse Caiado.
Indagado se o escândalo não poderia atingir a aliança nacional com o PSDB, Maia ironizou. "Se crises como essa fossem impeditivos para alguma coisa, talvez o PSDB não teria candidato a presidente."
Nesta terça-feira, o PSDB determinou a entrega de cargos que ocupava no governo Arruda. A iniciativa tucana seguiu-se a decisões semelhantes de PPS, PDT, PSB e PV.
Na quarta-feira, o PT e mais cinco partidos, além de centrais sindicais, apresentam à Câmara Legislativa do Distrito Federal um pedido de impeachment do governador.
Arruda é acusado de participação em esquema de pagamento de propina a parlamentares aliados na Câmara Legislativa.
Foram exibidas imagens em que ele aparece recebendo dinheiro de seu então secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, autor das denúncias que envolvem ainda o vice-governador Paulo Octávio, entre outros.
O esquema é alvo da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal. Arruda nega irregularidades no recebimento do dinheiro.