O político deve se filiar no partido e arrebanhar apoios de outros políticos
Em entrevista neste final de semana, o vice-governador Rômulo Gouveia (PSDB) admitiu que a sua saída do PSDB não tem mais volta, apesar as declarações do ex-governador Cássio Cunha Lima, que iria tentar demovê-lo da ideia.
Inclusive, uma data já foi marcada para a sua filiação a um novo partido – o PSD - Partido Social Democrático. Será no próximo dia 13 e até será um dos fundadores, a nível nacional, da nova sigla partidária.
A mudança teria sido articulada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que deixou as fileiras do DEM. Rômulo migrará do PSDB, o partido tucano, em busca de espaço e de prestígio. Até o dia 17 será formalizada a sua filiação na Paraíba, devendo ser investido na condição de presidente da legenda, com o desafio de estruturá-la em todos os 223 municípios.
Já há a promessa de conquistar filiados importantes no PSD, exemplo do prefeito de Santa Rita, Marcus Odilon, e do seu filho, o ex-deputado estadual Flaviano Quinto, ainda no PMDB, além do deputado estadual Manoel Ludgério, atualmente no PDT e vereadores da capital e provavelmente o ex-vice-governador José Lacerda Neto, também do DEM, manifestou intenção de aderir à legenda.
"O meu propósito é o de somar, fortalecer a base a que estou ligado", explica Rômulo, descartando qualquer confronto com o governador Ricardo Coutinho (PSB) e com o ex-governador Cássio Cunha Lima ou o senador Cícero Lucena, tucanos. O presidente do DEM, Efraim Morais, que exerce a secretaria de Infraestrutura do governo do estado, alfinetou os que querem deixar a agremiação para "engordar" o PSD. "Nem todos suportam ficar na oposição por muito tempo", deixou escapar, sem mencionar a quem estava se referindo.
O parlamentar já foi vereador e presidente da Câmara de Campina Grande, deputado estadual (presidente da Assembleia por duas vezes consecutivas) e deputado federal.
Pb1
0 Comentários
