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Até bem poucos dias, o PMDB vinha dando a impressão de que dispunha de todo tempo do mundo para, sem grandes percalços, fechar a chapa majoritária deste ano. As pesquisas e os estremecimentos de bastidores vão mostrando que não é bem assim. Tanto quanto a oposição, os governistas também têm os seus pepinos.
Comecemos pela questão do vice. Quem será ele? Veneziano? Não é o que parece. O prefeito campinense reluta em deixar o cargo, sofre pressões do eleitorado para nele permanecer e, mesmo quando admite a hipótese, fala sempre em concorrer ao Senado. Faria neste caso o contraponto ao ex-governador Cássio Cunha Lima.
O governador Maranhão não faz segredo: a candidatura de Veneziano a vice é a sua melhor opção. Não lhe passa pela cabeça ceder essa vaga ao deputado Vital Filho e muito menos a Luciano Cartaxo, do PT. Aliás, em relação ao PT, o máximo que Maranhão admite é uma suplência de senador.
O SILÊNCIO DO PT
Outro dia fiz críticas ao silêncio petista diante desse processo de humilhação a que vem sendo submetido, mas fui excessivamente genérico. Devo aqui fazer um reparo: nem todo mundo no PT está calado ou subjugado a esta deslealdade peemedebista.
O deputado Luiz Couto é uma voz permanente contra esta submissão. Disputou com Rodrigo Soares a presidência do partido e sofreu na pele os ataques da máquina governista comandada por Maranhão. Onde houvesse um petista disposto a votar em Couto, emissários do governo faziam o cerco e davam início a um processo permanente de cooptação.
NOMES PARA O SENADO
Pois bem, além das dificuldades para indicar o seu vice, Maranhão enfrenta problemas, não menos complicados, para a definição dos nomes que deverão concorrer ao Senado. O deputado Wilson Santiago, conforme dizem as pesquisas, não empolga o eleitorado. Na sondagem do Instituto Consult perde para três outras opções peemedebistas, a saber: Vital Filho, Manoel Júnior e Wellington Roberto, que não é do PMDB mas pode se coligar.
Há poucos dias, Santiago disse que já tinha derrotado Ronaldo Cunha Lima (na votação para a Câmara Federal) e não tinha medo de enfrentar Cássio nas urnas para o Senado. Pode até ser, mas primeiro ele precisa superar os seus concorrentes dentro do próprio partido. Se Veneziano entrar nesta lista, a situação do deputado fica muito mais complicada, quase impossível.
COMO FICA ROBERTO?
Um outro pepino para o PMDB administrar é a inclusão do senador Roberto Cavalcanti nesta chapa majoritária. Roberto tem sido um aliado extremamente leal a Maranhão e ao PMDB. Tem um poder de fogo que todos conhecem. O seu mandato como proprietário do Sistema Correio de Comunicação é perpétuo. Sem falar de sua ligação com a Rede Record, que não pode ser desprezada. Assim como a Igreja Universal.
Além disso, Roberto Cavalcanti cumpre o atual mandato com competência, coragem (que não é de hoje) e discernimento suficiente para saber separar o que é briga política local daquilo que é interesse coletivo e precisa ser defendido na tribuna do Senado. Dos atuais três senadores, é o que melhor enfoca os problemas econômicos da Paraíba e do Nordeste.
Será que Maranhão vai deixá-lo de fora? Pense num problema
Comecemos pela questão do vice. Quem será ele? Veneziano? Não é o que parece. O prefeito campinense reluta em deixar o cargo, sofre pressões do eleitorado para nele permanecer e, mesmo quando admite a hipótese, fala sempre em concorrer ao Senado. Faria neste caso o contraponto ao ex-governador Cássio Cunha Lima.
O governador Maranhão não faz segredo: a candidatura de Veneziano a vice é a sua melhor opção. Não lhe passa pela cabeça ceder essa vaga ao deputado Vital Filho e muito menos a Luciano Cartaxo, do PT. Aliás, em relação ao PT, o máximo que Maranhão admite é uma suplência de senador.
O SILÊNCIO DO PT
Outro dia fiz críticas ao silêncio petista diante desse processo de humilhação a que vem sendo submetido, mas fui excessivamente genérico. Devo aqui fazer um reparo: nem todo mundo no PT está calado ou subjugado a esta deslealdade peemedebista.
O deputado Luiz Couto é uma voz permanente contra esta submissão. Disputou com Rodrigo Soares a presidência do partido e sofreu na pele os ataques da máquina governista comandada por Maranhão. Onde houvesse um petista disposto a votar em Couto, emissários do governo faziam o cerco e davam início a um processo permanente de cooptação.
NOMES PARA O SENADO
Pois bem, além das dificuldades para indicar o seu vice, Maranhão enfrenta problemas, não menos complicados, para a definição dos nomes que deverão concorrer ao Senado. O deputado Wilson Santiago, conforme dizem as pesquisas, não empolga o eleitorado. Na sondagem do Instituto Consult perde para três outras opções peemedebistas, a saber: Vital Filho, Manoel Júnior e Wellington Roberto, que não é do PMDB mas pode se coligar.
Há poucos dias, Santiago disse que já tinha derrotado Ronaldo Cunha Lima (na votação para a Câmara Federal) e não tinha medo de enfrentar Cássio nas urnas para o Senado. Pode até ser, mas primeiro ele precisa superar os seus concorrentes dentro do próprio partido. Se Veneziano entrar nesta lista, a situação do deputado fica muito mais complicada, quase impossível.
COMO FICA ROBERTO?
Um outro pepino para o PMDB administrar é a inclusão do senador Roberto Cavalcanti nesta chapa majoritária. Roberto tem sido um aliado extremamente leal a Maranhão e ao PMDB. Tem um poder de fogo que todos conhecem. O seu mandato como proprietário do Sistema Correio de Comunicação é perpétuo. Sem falar de sua ligação com a Rede Record, que não pode ser desprezada. Assim como a Igreja Universal.
Além disso, Roberto Cavalcanti cumpre o atual mandato com competência, coragem (que não é de hoje) e discernimento suficiente para saber separar o que é briga política local daquilo que é interesse coletivo e precisa ser defendido na tribuna do Senado. Dos atuais três senadores, é o que melhor enfoca os problemas econômicos da Paraíba e do Nordeste.
Será que Maranhão vai deixá-lo de fora? Pense num problema