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NO SEBRAE - Debate realizado pela 101 FM, mediado por Napoleão de Castro, reuniu Fátima, Léa e Melquíades

Com olhares de contrariedade entre os adversários, denúncias contra a atual gestão, bem como críticas à gestão anterior, o debate que a Rádio 101 FM realizou ontem, no auditório do Sebrae, com os três prefeitáveis de Guarabira, esquentou a disputa eleitoral no município.
Os candidatos são: a ex-prefeita Léa Toscano (PSDB) que lidera a coligação ‘Guarabira de Todos’, composta pelos partidos PSDB, DEM, PTB, PDT, PR, PSDC, PRP, PPS, PP, PV; o empresário Melquíades Nascimento (PSB - sem coligação); e a atual prefeita e candidata à reeleição Fátima Paulino (PMDB), da coligação ‘Guarabira Sempre Fiel’, formada pelos partidos PCB, PRB, PMDB, PT do B, PT, PSC, PC do B, PHS, PTN, PSL, PRTB.
O evento foi mediado pelo radialista Napoleão de Castro e faz parte da cobertura das Eleições 2008, da Rede Paraíba de Comunicação, que ainda realiza entrevistas com os prefeitáveis e pesquisas de intenções de voto nas principais cidades paraibanas.
Já as torcidas marcaram presença no final do debate. Ainda nas considerações finais dos candidatos, era possível se ouvir de dentro do auditório do Sebrae os “gritos de guerra” e as ofensas que as torcidas das candidatas Léa Toscano e Fátima Paulino trocavam entre si, bem como expressões de ataque destinadas às próprias candidatas que estavam participando do debate. No final, elas foram recebidas pelas torcidas com aplausos e gritos de vitória. Para evitar confrontos, 15 policiais militares se posicionaram entre elas e garantiram a segurança do evento.
Avaliação
Para Léa Toscano, o evento foi uma oportunidade de denunciar irregularidades da atual gestão. “O debate foi importante para a minha campanha, porque eu pude mostrar o meu plano de governo. Porém, o mais importante foi mostrar não só a Guarabira, mas a todo o Estado da Paraíba como está sendo conduzida a campanha no nosso município e como a prefeita está utilizando recursos públicos em benefício próprio, a exemplo do caso dos alvarás que foram dados aqui, em Guarabira, que é seríssimo, inclusive, pode ter certeza que existem familiares da prefeita que tiveram seus alvarás de casas feitas, até em primeiro andar, abonados, e isso foi liberado pela atual prefeita”, ressaltou.
Segundo Melquíades, ele ficou triste pelas brigas pessoais entre os prefeitáveis. “O debate foi muito importante, fico só triste pelas acusações dos lados da atual prefeita e da ex-prefeita, pois acho que com isso não se constrói nada. Acho que a gente tem de discutir projetos e esquecer as brigas pessoais e pensar no futuro, porque isso é que é importante para Guarabira e para o nosso povo. Meu plano de governo é fazer a administração de Guarabira de uma forma diferente e esquecer das brigas partidárias e disputas de quem coloca mais gente em arrastões”, destacou.
Fátima Paulino parabenizou a iniciativa. “Esse debate é valioso para a democracia e isso é o que interessa ao eleitor, à sociedade de Guarabira, à Paraíba. Iniciativas como essa, devem acontecer mais, é muito salutar e por isso a Rede Paraíba de Comunicação está de Parabéns”, apontou.

> Proposta para saneamento, funcionalismo e habitação
No terceiro bloco, os candidatos apontaram propostas para temas indicados e sorteados pela rádio 101 FM, bem como tiveram direito a réplica. A primeira a responder foi Léa Toscano, que discorreu sobre saneamento. Para ela, Guarabira é uma cidade bastante saneada. “Graças ao governo do Estado, a nossa cidade é praticamente toda saneada. Quem conheceu Guarabira antes sabe que ela tinha um problema enorme com muriçocas. Mas, hoje, isso mudou. Para se ter uma idéia, o Estado fez um contrato de R$ 5 milhões para o saneamento da cidade. Além disso, a adutora de Araçagi será feita aqui; bem como reabriremos duas usinas de lixo que foram fechadas e criaremos novas; lutaremos por um aterro sanitário. Eleita, irei ao presidente Lula e ele vai nos receber”, destacou.
Sobre funcionalismo público, Melquíades Nascimento disse que valorizará os servidores. “Hoje, os funcionários públicos municipais são obrigados a assistir aos eventos políticos da atual prefeita, bem como os estaduais são obrigados a assistir aos da ex-prefeita, pois se não forem, serão demitidos ou transferidos para a zona rural. No nosso governo, isso não existirá”, frisou. Indagada sobre habitação, Fátima Paulino disse que construiu casas populares. “No nosso governo, já fizemos 450 casas populares, com a parceria do governo federal, a exemplo de 200 na saída para Araçagi, bem como 50 no Juá, pois valorizo a habitação”, destacou.
Na sua réplica, Léa se dirigiu à atual prefeita e candidata à reeleição Fátima Paulino discorrendo sobre as possíveis dívidas de quando foi gestora.Melquíades também se dirigiu a Fátima Paulino. “As obras do município estão mesmo abandonadas e isso é uma característica daqui, onde o que foi feito em um governo não é continuado no outro que seria da oposição”, frisou. Já Fátima encaminhou sua réplica para Léa sobre as dívidas e a Melquíades sobre as obras. “Não só foi na administração de Roberto Paulino, até de vassouras eu pago precatórios. Lembro que a ex-prefeita demitiu mil funcionários em um único mês no seu governo”, destacou. (RA)

No 4º bloco, candidatos trocam acusações e críticas

No quarto bloco do debate, com os candidatos fazendo perguntas entre si, o clima esquentou, com os dois candidatos oposicionistas atacando a candidata à reeleição, Fátima Paulino e, de quebra, sobrando críticas para eles próprios, já que, em outras épocas, foram aliados da atual prefeita. A candidata tucana Léa Toscano fez uma denúncia “bombástica” sobre o uso da máquina pública, afirmando que a administração de Fátima Paulino estaria dispensando taxa de IPTU e alvará de construção, inclusive parentes da candidata. Fátima Paulino rebateu de pronto, dizendo que se isso tiver acontecido, não foi com sua autorização.
“Essa é uma denúncia muito grave e vamos levar para o Ministério Público, porque se isso está acontecendo, vamos penalizar, não aceito isso”, disse a prefeita, defendendo a apuração do fato. A candidata Leá informou que a denúncia foi feita ao conselheiro do TCE, Nominando Diniz, e por isso ela está entrando com representação junto à Justiça Eleitoral. “Temos a prova, a senhora vai ser cassada”, advertiu Léa. Fátima devolveu a munição, declarando que a candidata Léa Toscano, reconhecendo a vitória de Fátima, já estaria “se armando para administrar Guarabira a todo custo”.
O candidato Melquíades Nascimento voltou a tocar no assunto dos débitos com Saelpa, Cagepa e precatórios que a candidata Léa Toscano teria deixado para a sucessora Fátima Paulino. A pergunta foi dirigida à candidata Léa, que alegou ter tentado entrar em acordo com as empresas, sem sucesso, e que os débitos da Saelpa não são da Prefeitura de Guarabira. “Quando aos precatórios, são frutos da administração passada, do marido da prefeita”, disse Léa, informando que deixou a Prefeitura organizada e não deixou nenhum empenho para a atual gestão.
“Todos os meus débitos foram pagos. O dinheiro público é sagrado, não é dinheiro meu, eu nunca misturei dinheiro meu com dinheiro público”, disse Léa, alfinetando fala da prefeita Fátima, que costuma dizer: “cuido do dinheiro público como se fosse meu”, querendo sugerir o zelo com o dinheiro do povo, segundo explicou a atual gestora. Para reforçar as críticas no âmbito orçamentário, Melquíades disse que o orçamento municipal aumentou quase o dobro, passando de R$ 26 milhões para mais de R$ 40 milhões, mas não se vê “recuperação da máquina administrativa”.
Na sequência de perguntas, Fátima Paulino questionou a Léa que política ela pretende adotar em sua administração para resolver o problema do desemprego, se ela teria demitido 1.000 funcionários em sua gestão. Léa rebateu a crítica. “Se na época que eu era prefeita, só havia 1.300 funcionários na Prefeitura, eu não posso ter demitido 1.000 funcionários. Então aí a senhora já está faltando com a verdade”, acusou Léa. Na área de emprego, ela pretende construir um mercado popular, implantar programas de estímulo ao emprego e renda, construir um centro de confecção,reativar a Feneg, que a prefeita Fátima Paulino teria acabado, bem como a feira do pequeno produtor, reabrir o centro de treinamento Dom Marcelo e a feira livre. “Nossa cidade é uma cidade pobre, não pode viver só de Prefeitura”, disse Léa. Fátima disse que a feira do produtor já existe, com barracas padronizadas, e criticou a ex-prefeita Léa de ter demitido 23 pessoas do hospital regional, ao que a candidata do PSDB rebateu prontamente: “Eu não posso demitir funcionário do hospital regional, se é esfera estadual”, explicou Léa.

Perguntas entre si acirram debate na rádio

Na rodada seguinte, a candidata Léa Toscano provocou o candidato Melquíades e, de quebra, a candidata Fátima, perguntando se, uma vez que ele teria sido “um dos responsáveis pela vitória da atual prefeita nas últimas eleições, por que ele não apóia a reeleição da atual prefeita. Melquíades, que saiu do PMDB para o PSB, alegou que votou na atual administração pensando que ela fosse democrática e participativa, mas decidiu se retirar do grupo porque se viu sem espaço.
“Achava que tinha condições de opinar e sugerir como melhorar Guarabira, mas depois de eleita, acabaram-se os convites, as visitas, a amizade, a atual prefeita se fechou dentro de casa, sem ouvir a população”, disse, o que ele chamou de “administração de comadres”.
Mas Léa não perdeu tempo. Disse que esse fenômeno é natural, uma vez que as promessas feitas pela peemedebista não foram cumpridas, a exemplo da construção da vila olímpica e construção de casas.
Melquíades ainda atacou os gastos públicos de Fátima com a locação de veículos, dizendo que, de acordo com levantamento junto ao TCE, em Guarabira, é gasto mensalmente R$ 41,1 mil, ou seja, R$ 493,2 mil, e R$ 1,9 milhão em quatro anos. De acordo com o candidato do PSB, a locação de um veículo Vectra pela Prefeitura sai por R$ 2.450 ao mês, mas se o Vectra fosse comprado, seria economizado dinheiro público e o dinheiro gasto com as locações, daria para comprar 85 veículos para a Prefeitura.
Fátima não negou, alegando que tenta com isso economizar o dinheiro público. “Locamos caminhões e compramos 15 automóveis e duas motos para a Prefeitura. Não posso comprar mais porque eu pago R$ 300 mil de contas que não são minhas, são precatórios”, disse. “Assumi o Município já com intervenção decretada, sanei as contas, negociou com a Cagepa, mas o saneamento ainda é precário”, revelou a prefeita, reclamando ainda do fechamento do serviço de hemodiálise de Guarabira, quando o governador Cássio assumiu, e ainda falando de desvios de recursos públicos de obras da rua da Esperança, na gestão de Léa. Mas, sobre o possível desvio de recursos, Melquíades não deixou barato: “Acho que a senhora é cúmplice porque a senhora estava junto”, opinou, prometendo que, eleito, vai zelar para que não haja corrupção em sua administração. “Com o dinheiro público, a responsabilidade é muito grande, tem que ser usado como o povo precisa”, defendeu.

Considerações finais

No final, o debate ficou mais descontraído. Léa Toscano agradeceu à Rede Paraíba de Comunicação e comentou ter sido proveitoso não só para os candidatos, mas especialmente para os eleitores. “O povo estava precisando desse debate”, disse. Ela lembrou que passou oito anos no cargo de prefeita, em Guarabira, sem perseguir, maltratar, humilhar ninguém, e sem dividir a cidade, que hoje, segundo ela, está dividida em uma cidade “do bem e do mal”. Ela lamentou que os funcionários são obrigados a colocarem bandeiras vermelhas nas portas e afirmou que será “prefeita de todos”.
Léa lembrou as 68 salas de aula que construiu, o centro da visão, o centro de reabilitação motora, memorial Frei Damião e investimentos em fardamento escolar. “Durante todo o meu mandato, tudo que era dado pela Prefeitura, todas essas festas eu acompanhava, conheço todas as crianças do nosso município”, disse, e voltou à carga, dizendo que não está precisando dispensar IPTU nem alvará para ganhar as eleições, convocando, em seguida, a população a votar em “Tia Léa”.
Melquíades Nascimento, por sua vez, disse que não vê diferença entre as duas candidatas, acusando que o que vem sendo feito com os alvarás e o IPTU foi feito na administração passada também. “Minha campanha é de pé no chão”, frisou, criticando as “pessoas que acham que são donas de Guarabira”. Ele se considera capacitado para administrar Guarabira e criticou a briga de bandeiras, enquanto o plano de governo para o Município “é deixado de lado”, propondo a criação de um hospital municipal e a valorização do dinheiro público, sendo aplaudido. No final, foi ele quem deixou o clima do debate mais ameno, fazendo graça ao ponderar que, como Fátima disse que até poderia votar nele, Melquíades esperava que Léa também votasse o elejessem prefeito de Guarabira.
Fátima Paulino, a última da sequência, voltou a dizer que quer mais uma chance no governo porque trabalhou muito por Guarabira, em áreas como saúde, educação, agricultura, ação social, infra-estrutura e, entre seus projetos, citou investimentos em informatização das escolas. Ela reconheceu não ter ido aos bairros de Guarabira, mas disse que a população sabe de suas limitações, em virtude de estar em uma cadeira de rodas. Fátima garantiu que, caso eleita, em sua nova administração vai ouvir a população. “Estou aprendendo a andar, estou mudando os passos”, disse.

> Prefeitáveis falaram sobre parcerias e prioridades
No segundo bloco, os prefeitáveis responderam a perguntas elaboradas pela Rede Paraíba de Comunicação. Indagada sobre como pretende ampliar as parcerias privadas e com os governos federal e estadual, a ex-prefeita Léa Toscano (PSDB) disse que tem muito acesso ao governo estadual. “O Estado tem nos ajudado muito, em especial sobre esgotamento sanitário. Agora mesmo, ele fez uma parceria de R$ 5 milhões para o esgotamento. No nosso governo, buscaremos construir a adutora de Araçagi, bem como reabrir as usinas de reciclagem de lixo; daremos prioridade ao Memorial Frei Damião para que voltem as romarias; construiremos casas populares; bem como temos todos os órgãos do governo estadual e federal aqui, o que nos facilita as parcerias. Sei como chegar a Brasília, farei projetos. Guarabira precisa crescer e tem que acabar com essas divisões partidárias, é uma cidade de todos”, disse.
O empresário Melquíades Nascimento (PSB) foi perguntado sobre qual a principal vocação econômica de Guarabira e quais suas propostas para intensificá-la. Ele disse que é a agricultura. “Esse segmento está esquecido. No nosso governo, geraremos cerca de mil e duzentos empregos diretos com a extração da castanha de caju; buscaremos estimular a feira da sulanca onde as pessoas que compram em outras cidades poderão comprar aqui; implantaremos o projeto empreender e faremos com que a geração de emprego e renda seja constante aqui”, ressaltou.
Perguntada sobre qual a prioridade número um do seu governo e como pretende desenvolvê-la, Fátima Paulino (PMDB) disse que era a construção de casas populares. “A nossa prioridade é o que já estamos fazendo, casas populares. Temos o maior programa habitacional que a cidade de Guarabira já teve, em parceria com o governo federal. Nosso intuito sempre foi diminuir o déficit na habitação e a nossa forte parceria com o presidente Lula, que disse ‘companheira ganhe a eleição e volte’, nos deixa tranqüilos com isso. E se até os adversários quiserem visitar o presidente, poderemos ir juntos”, apontou. (RA)

> Candidatos apresentam razões para candidaturas
O primeiro bloco perguntou aos prefeitáveis por que se candidatam. Léa Toscano disse que participa do pleito para continuar o desenvolvimento da cidade. “Sou candidata para que a cidade possa continuar a se desenvolver, como naquele trabalho que fizemos como prefeita, na agricultura, no social. Quero fazer muito mais, se Guarabira cresceu porque fui prefeita, farei muito mais quando for reeleita. Sobre o atraso da atual gestão, temos como exemplos o enterro de medicamentos, as escolas e a saúde sucateadas. No meu governo, retornaremos o Memorial de Frei Damião e o centro turístico de Guarabira”, destacou.
Melquíades Nascimento se candidata com a proposta de mudança. “Hoje, sinto-me preparado para ser candidato, sonho com um jeito novo de ser político. Infelizmente, tivemos que recorrer à Justiça para exercer o direito de ser candidato, mas como Ricardo Coutinho do PSB conseguiu desenvolver João Pessoa, sei que poderemos levar Guarabira a uma posição de destaque. A nossa cidade há muitos anos é disputada pelos grupos de Paulino e Toscano, que se dividem no poder. Somos a mudança”, destacou.
Já a atual prefeita e candidata à reeleição, Fátima Paulino, apontou o discurso da continuidade. “Sou candidata, porque tenho quase 80% de aprovação no nosso governo e quero continuar esse trabalho de quase quatro anos. Herdei a Prefeitura com muitos débitos e hoje pago R$ 300 mil de contas que não são minhas, como com precatórios, Cagepa e Saelpa. Temos parcerias com o comércio, comecei na recuperação de escolas, de creches, e hoje Guarabira está desenvolvida, com asfaltos, calçamentos. Mas eu quero mais uma chance para administrar a minha cidade com garra, dedicação e, principalmente, respeito”, destacou. (RA)
>Jornal da Paraiba online
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sábado, 6 de setembro de 2008

Eleições 2008 - Debate em Guarabira, Léa e Melquíades criticam gestão atual, e Fátima, governo anterior


NO SEBRAE - Debate realizado pela 101 FM, mediado por Napoleão de Castro, reuniu Fátima, Léa e Melquíades

Com olhares de contrariedade entre os adversários, denúncias contra a atual gestão, bem como críticas à gestão anterior, o debate que a Rádio 101 FM realizou ontem, no auditório do Sebrae, com os três prefeitáveis de Guarabira, esquentou a disputa eleitoral no município.
Os candidatos são: a ex-prefeita Léa Toscano (PSDB) que lidera a coligação ‘Guarabira de Todos’, composta pelos partidos PSDB, DEM, PTB, PDT, PR, PSDC, PRP, PPS, PP, PV; o empresário Melquíades Nascimento (PSB - sem coligação); e a atual prefeita e candidata à reeleição Fátima Paulino (PMDB), da coligação ‘Guarabira Sempre Fiel’, formada pelos partidos PCB, PRB, PMDB, PT do B, PT, PSC, PC do B, PHS, PTN, PSL, PRTB.
O evento foi mediado pelo radialista Napoleão de Castro e faz parte da cobertura das Eleições 2008, da Rede Paraíba de Comunicação, que ainda realiza entrevistas com os prefeitáveis e pesquisas de intenções de voto nas principais cidades paraibanas.
Já as torcidas marcaram presença no final do debate. Ainda nas considerações finais dos candidatos, era possível se ouvir de dentro do auditório do Sebrae os “gritos de guerra” e as ofensas que as torcidas das candidatas Léa Toscano e Fátima Paulino trocavam entre si, bem como expressões de ataque destinadas às próprias candidatas que estavam participando do debate. No final, elas foram recebidas pelas torcidas com aplausos e gritos de vitória. Para evitar confrontos, 15 policiais militares se posicionaram entre elas e garantiram a segurança do evento.
Avaliação
Para Léa Toscano, o evento foi uma oportunidade de denunciar irregularidades da atual gestão. “O debate foi importante para a minha campanha, porque eu pude mostrar o meu plano de governo. Porém, o mais importante foi mostrar não só a Guarabira, mas a todo o Estado da Paraíba como está sendo conduzida a campanha no nosso município e como a prefeita está utilizando recursos públicos em benefício próprio, a exemplo do caso dos alvarás que foram dados aqui, em Guarabira, que é seríssimo, inclusive, pode ter certeza que existem familiares da prefeita que tiveram seus alvarás de casas feitas, até em primeiro andar, abonados, e isso foi liberado pela atual prefeita”, ressaltou.
Segundo Melquíades, ele ficou triste pelas brigas pessoais entre os prefeitáveis. “O debate foi muito importante, fico só triste pelas acusações dos lados da atual prefeita e da ex-prefeita, pois acho que com isso não se constrói nada. Acho que a gente tem de discutir projetos e esquecer as brigas pessoais e pensar no futuro, porque isso é que é importante para Guarabira e para o nosso povo. Meu plano de governo é fazer a administração de Guarabira de uma forma diferente e esquecer das brigas partidárias e disputas de quem coloca mais gente em arrastões”, destacou.
Fátima Paulino parabenizou a iniciativa. “Esse debate é valioso para a democracia e isso é o que interessa ao eleitor, à sociedade de Guarabira, à Paraíba. Iniciativas como essa, devem acontecer mais, é muito salutar e por isso a Rede Paraíba de Comunicação está de Parabéns”, apontou.

> Proposta para saneamento, funcionalismo e habitação
No terceiro bloco, os candidatos apontaram propostas para temas indicados e sorteados pela rádio 101 FM, bem como tiveram direito a réplica. A primeira a responder foi Léa Toscano, que discorreu sobre saneamento. Para ela, Guarabira é uma cidade bastante saneada. “Graças ao governo do Estado, a nossa cidade é praticamente toda saneada. Quem conheceu Guarabira antes sabe que ela tinha um problema enorme com muriçocas. Mas, hoje, isso mudou. Para se ter uma idéia, o Estado fez um contrato de R$ 5 milhões para o saneamento da cidade. Além disso, a adutora de Araçagi será feita aqui; bem como reabriremos duas usinas de lixo que foram fechadas e criaremos novas; lutaremos por um aterro sanitário. Eleita, irei ao presidente Lula e ele vai nos receber”, destacou.
Sobre funcionalismo público, Melquíades Nascimento disse que valorizará os servidores. “Hoje, os funcionários públicos municipais são obrigados a assistir aos eventos políticos da atual prefeita, bem como os estaduais são obrigados a assistir aos da ex-prefeita, pois se não forem, serão demitidos ou transferidos para a zona rural. No nosso governo, isso não existirá”, frisou. Indagada sobre habitação, Fátima Paulino disse que construiu casas populares. “No nosso governo, já fizemos 450 casas populares, com a parceria do governo federal, a exemplo de 200 na saída para Araçagi, bem como 50 no Juá, pois valorizo a habitação”, destacou.
Na sua réplica, Léa se dirigiu à atual prefeita e candidata à reeleição Fátima Paulino discorrendo sobre as possíveis dívidas de quando foi gestora.Melquíades também se dirigiu a Fátima Paulino. “As obras do município estão mesmo abandonadas e isso é uma característica daqui, onde o que foi feito em um governo não é continuado no outro que seria da oposição”, frisou. Já Fátima encaminhou sua réplica para Léa sobre as dívidas e a Melquíades sobre as obras. “Não só foi na administração de Roberto Paulino, até de vassouras eu pago precatórios. Lembro que a ex-prefeita demitiu mil funcionários em um único mês no seu governo”, destacou. (RA)

No 4º bloco, candidatos trocam acusações e críticas

No quarto bloco do debate, com os candidatos fazendo perguntas entre si, o clima esquentou, com os dois candidatos oposicionistas atacando a candidata à reeleição, Fátima Paulino e, de quebra, sobrando críticas para eles próprios, já que, em outras épocas, foram aliados da atual prefeita. A candidata tucana Léa Toscano fez uma denúncia “bombástica” sobre o uso da máquina pública, afirmando que a administração de Fátima Paulino estaria dispensando taxa de IPTU e alvará de construção, inclusive parentes da candidata. Fátima Paulino rebateu de pronto, dizendo que se isso tiver acontecido, não foi com sua autorização.
“Essa é uma denúncia muito grave e vamos levar para o Ministério Público, porque se isso está acontecendo, vamos penalizar, não aceito isso”, disse a prefeita, defendendo a apuração do fato. A candidata Leá informou que a denúncia foi feita ao conselheiro do TCE, Nominando Diniz, e por isso ela está entrando com representação junto à Justiça Eleitoral. “Temos a prova, a senhora vai ser cassada”, advertiu Léa. Fátima devolveu a munição, declarando que a candidata Léa Toscano, reconhecendo a vitória de Fátima, já estaria “se armando para administrar Guarabira a todo custo”.
O candidato Melquíades Nascimento voltou a tocar no assunto dos débitos com Saelpa, Cagepa e precatórios que a candidata Léa Toscano teria deixado para a sucessora Fátima Paulino. A pergunta foi dirigida à candidata Léa, que alegou ter tentado entrar em acordo com as empresas, sem sucesso, e que os débitos da Saelpa não são da Prefeitura de Guarabira. “Quando aos precatórios, são frutos da administração passada, do marido da prefeita”, disse Léa, informando que deixou a Prefeitura organizada e não deixou nenhum empenho para a atual gestão.
“Todos os meus débitos foram pagos. O dinheiro público é sagrado, não é dinheiro meu, eu nunca misturei dinheiro meu com dinheiro público”, disse Léa, alfinetando fala da prefeita Fátima, que costuma dizer: “cuido do dinheiro público como se fosse meu”, querendo sugerir o zelo com o dinheiro do povo, segundo explicou a atual gestora. Para reforçar as críticas no âmbito orçamentário, Melquíades disse que o orçamento municipal aumentou quase o dobro, passando de R$ 26 milhões para mais de R$ 40 milhões, mas não se vê “recuperação da máquina administrativa”.
Na sequência de perguntas, Fátima Paulino questionou a Léa que política ela pretende adotar em sua administração para resolver o problema do desemprego, se ela teria demitido 1.000 funcionários em sua gestão. Léa rebateu a crítica. “Se na época que eu era prefeita, só havia 1.300 funcionários na Prefeitura, eu não posso ter demitido 1.000 funcionários. Então aí a senhora já está faltando com a verdade”, acusou Léa. Na área de emprego, ela pretende construir um mercado popular, implantar programas de estímulo ao emprego e renda, construir um centro de confecção,reativar a Feneg, que a prefeita Fátima Paulino teria acabado, bem como a feira do pequeno produtor, reabrir o centro de treinamento Dom Marcelo e a feira livre. “Nossa cidade é uma cidade pobre, não pode viver só de Prefeitura”, disse Léa. Fátima disse que a feira do produtor já existe, com barracas padronizadas, e criticou a ex-prefeita Léa de ter demitido 23 pessoas do hospital regional, ao que a candidata do PSDB rebateu prontamente: “Eu não posso demitir funcionário do hospital regional, se é esfera estadual”, explicou Léa.

Perguntas entre si acirram debate na rádio

Na rodada seguinte, a candidata Léa Toscano provocou o candidato Melquíades e, de quebra, a candidata Fátima, perguntando se, uma vez que ele teria sido “um dos responsáveis pela vitória da atual prefeita nas últimas eleições, por que ele não apóia a reeleição da atual prefeita. Melquíades, que saiu do PMDB para o PSB, alegou que votou na atual administração pensando que ela fosse democrática e participativa, mas decidiu se retirar do grupo porque se viu sem espaço.
“Achava que tinha condições de opinar e sugerir como melhorar Guarabira, mas depois de eleita, acabaram-se os convites, as visitas, a amizade, a atual prefeita se fechou dentro de casa, sem ouvir a população”, disse, o que ele chamou de “administração de comadres”.
Mas Léa não perdeu tempo. Disse que esse fenômeno é natural, uma vez que as promessas feitas pela peemedebista não foram cumpridas, a exemplo da construção da vila olímpica e construção de casas.
Melquíades ainda atacou os gastos públicos de Fátima com a locação de veículos, dizendo que, de acordo com levantamento junto ao TCE, em Guarabira, é gasto mensalmente R$ 41,1 mil, ou seja, R$ 493,2 mil, e R$ 1,9 milhão em quatro anos. De acordo com o candidato do PSB, a locação de um veículo Vectra pela Prefeitura sai por R$ 2.450 ao mês, mas se o Vectra fosse comprado, seria economizado dinheiro público e o dinheiro gasto com as locações, daria para comprar 85 veículos para a Prefeitura.
Fátima não negou, alegando que tenta com isso economizar o dinheiro público. “Locamos caminhões e compramos 15 automóveis e duas motos para a Prefeitura. Não posso comprar mais porque eu pago R$ 300 mil de contas que não são minhas, são precatórios”, disse. “Assumi o Município já com intervenção decretada, sanei as contas, negociou com a Cagepa, mas o saneamento ainda é precário”, revelou a prefeita, reclamando ainda do fechamento do serviço de hemodiálise de Guarabira, quando o governador Cássio assumiu, e ainda falando de desvios de recursos públicos de obras da rua da Esperança, na gestão de Léa. Mas, sobre o possível desvio de recursos, Melquíades não deixou barato: “Acho que a senhora é cúmplice porque a senhora estava junto”, opinou, prometendo que, eleito, vai zelar para que não haja corrupção em sua administração. “Com o dinheiro público, a responsabilidade é muito grande, tem que ser usado como o povo precisa”, defendeu.

Considerações finais

No final, o debate ficou mais descontraído. Léa Toscano agradeceu à Rede Paraíba de Comunicação e comentou ter sido proveitoso não só para os candidatos, mas especialmente para os eleitores. “O povo estava precisando desse debate”, disse. Ela lembrou que passou oito anos no cargo de prefeita, em Guarabira, sem perseguir, maltratar, humilhar ninguém, e sem dividir a cidade, que hoje, segundo ela, está dividida em uma cidade “do bem e do mal”. Ela lamentou que os funcionários são obrigados a colocarem bandeiras vermelhas nas portas e afirmou que será “prefeita de todos”.
Léa lembrou as 68 salas de aula que construiu, o centro da visão, o centro de reabilitação motora, memorial Frei Damião e investimentos em fardamento escolar. “Durante todo o meu mandato, tudo que era dado pela Prefeitura, todas essas festas eu acompanhava, conheço todas as crianças do nosso município”, disse, e voltou à carga, dizendo que não está precisando dispensar IPTU nem alvará para ganhar as eleições, convocando, em seguida, a população a votar em “Tia Léa”.
Melquíades Nascimento, por sua vez, disse que não vê diferença entre as duas candidatas, acusando que o que vem sendo feito com os alvarás e o IPTU foi feito na administração passada também. “Minha campanha é de pé no chão”, frisou, criticando as “pessoas que acham que são donas de Guarabira”. Ele se considera capacitado para administrar Guarabira e criticou a briga de bandeiras, enquanto o plano de governo para o Município “é deixado de lado”, propondo a criação de um hospital municipal e a valorização do dinheiro público, sendo aplaudido. No final, foi ele quem deixou o clima do debate mais ameno, fazendo graça ao ponderar que, como Fátima disse que até poderia votar nele, Melquíades esperava que Léa também votasse o elejessem prefeito de Guarabira.
Fátima Paulino, a última da sequência, voltou a dizer que quer mais uma chance no governo porque trabalhou muito por Guarabira, em áreas como saúde, educação, agricultura, ação social, infra-estrutura e, entre seus projetos, citou investimentos em informatização das escolas. Ela reconheceu não ter ido aos bairros de Guarabira, mas disse que a população sabe de suas limitações, em virtude de estar em uma cadeira de rodas. Fátima garantiu que, caso eleita, em sua nova administração vai ouvir a população. “Estou aprendendo a andar, estou mudando os passos”, disse.

> Prefeitáveis falaram sobre parcerias e prioridades
No segundo bloco, os prefeitáveis responderam a perguntas elaboradas pela Rede Paraíba de Comunicação. Indagada sobre como pretende ampliar as parcerias privadas e com os governos federal e estadual, a ex-prefeita Léa Toscano (PSDB) disse que tem muito acesso ao governo estadual. “O Estado tem nos ajudado muito, em especial sobre esgotamento sanitário. Agora mesmo, ele fez uma parceria de R$ 5 milhões para o esgotamento. No nosso governo, buscaremos construir a adutora de Araçagi, bem como reabrir as usinas de reciclagem de lixo; daremos prioridade ao Memorial Frei Damião para que voltem as romarias; construiremos casas populares; bem como temos todos os órgãos do governo estadual e federal aqui, o que nos facilita as parcerias. Sei como chegar a Brasília, farei projetos. Guarabira precisa crescer e tem que acabar com essas divisões partidárias, é uma cidade de todos”, disse.
O empresário Melquíades Nascimento (PSB) foi perguntado sobre qual a principal vocação econômica de Guarabira e quais suas propostas para intensificá-la. Ele disse que é a agricultura. “Esse segmento está esquecido. No nosso governo, geraremos cerca de mil e duzentos empregos diretos com a extração da castanha de caju; buscaremos estimular a feira da sulanca onde as pessoas que compram em outras cidades poderão comprar aqui; implantaremos o projeto empreender e faremos com que a geração de emprego e renda seja constante aqui”, ressaltou.
Perguntada sobre qual a prioridade número um do seu governo e como pretende desenvolvê-la, Fátima Paulino (PMDB) disse que era a construção de casas populares. “A nossa prioridade é o que já estamos fazendo, casas populares. Temos o maior programa habitacional que a cidade de Guarabira já teve, em parceria com o governo federal. Nosso intuito sempre foi diminuir o déficit na habitação e a nossa forte parceria com o presidente Lula, que disse ‘companheira ganhe a eleição e volte’, nos deixa tranqüilos com isso. E se até os adversários quiserem visitar o presidente, poderemos ir juntos”, apontou. (RA)

> Candidatos apresentam razões para candidaturas
O primeiro bloco perguntou aos prefeitáveis por que se candidatam. Léa Toscano disse que participa do pleito para continuar o desenvolvimento da cidade. “Sou candidata para que a cidade possa continuar a se desenvolver, como naquele trabalho que fizemos como prefeita, na agricultura, no social. Quero fazer muito mais, se Guarabira cresceu porque fui prefeita, farei muito mais quando for reeleita. Sobre o atraso da atual gestão, temos como exemplos o enterro de medicamentos, as escolas e a saúde sucateadas. No meu governo, retornaremos o Memorial de Frei Damião e o centro turístico de Guarabira”, destacou.
Melquíades Nascimento se candidata com a proposta de mudança. “Hoje, sinto-me preparado para ser candidato, sonho com um jeito novo de ser político. Infelizmente, tivemos que recorrer à Justiça para exercer o direito de ser candidato, mas como Ricardo Coutinho do PSB conseguiu desenvolver João Pessoa, sei que poderemos levar Guarabira a uma posição de destaque. A nossa cidade há muitos anos é disputada pelos grupos de Paulino e Toscano, que se dividem no poder. Somos a mudança”, destacou.
Já a atual prefeita e candidata à reeleição, Fátima Paulino, apontou o discurso da continuidade. “Sou candidata, porque tenho quase 80% de aprovação no nosso governo e quero continuar esse trabalho de quase quatro anos. Herdei a Prefeitura com muitos débitos e hoje pago R$ 300 mil de contas que não são minhas, como com precatórios, Cagepa e Saelpa. Temos parcerias com o comércio, comecei na recuperação de escolas, de creches, e hoje Guarabira está desenvolvida, com asfaltos, calçamentos. Mas eu quero mais uma chance para administrar a minha cidade com garra, dedicação e, principalmente, respeito”, destacou. (RA)
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