Os
profissionais do magistério da cidade de Caiçara, no brejo paraibano,
realizaram nesta terça-feira (29) uma mobilização, seguida de paralisação para
reivindicar do poder público municipal a implantação do piso nacional dos
professores, como informou o Sindicato da categoria.
A
decisão de paralisação foi tomada a dias passados e teria como objetivo a
reflexão e a análise da conjuntura local para demonstrar para a população
caiçarense as circunstâncias que estes profissionais enfrentam.
Os
profissionais saíram nas ruas no ritmo contagiante do paraibano Geraldo Vandré,
ouvindo e catando a música: “Pra não dizer que não falei das flores” e se
concentraram de frente a secretaria de Educação do município.
“Os
motivos principais que nos levaram a esta paralisação foi em virtude que desde
janeiro o prefeito constitucional de Caiçara não atualizou o Piso Salarial,
isto é, os profissionais da educação vem recebendo seus vencimentos
desatualizados e referente ao ano de 2013. Entretanto, fora o reajuste, têm-se
o terço de férias, referente ao ano de 2013, que ainda não foi pago para todo o
funcionário desta edilidade e os retroativos dos meses de janeiro, fevereiro,
março e abril de 2014; para a categoria da educação. Assim, já se vão quatro
meses de angústia e sofrimento para nós servidores”, disse um dos dirigentes
sindicais do município.
Movimento
marcado pela animação e consciência do que se estava buscando, o mesmo teve
início por volta das 08:00 horas de frente à Escola Municipal de Ensino
Fundamental João Alves de Carvalho. Em seguida, às 10:00 horas ocorreu a
caminhada, passando pela Secretaria Municipal de Educação-SME e culminando na
Prefeitura Municipal de Caiçara-PMC onde foi entregue um documento com todas as
reivindicações destes profissionais e tendo-se o prazo para que o prefeito
atenda até o pagamento de maio de 2014.
O
Sindicato dos servidores alertou que caso não ocorra o atendimento das
reivindicações da categoria, outras instâncias serão acionadas para que o prefeito faça cumprir o que está
escrito na Carta Magna e nos dispositivos legais.
O
movimento teve todo o acompanhamento e orientação do Sindicato Unificado dos
Servidores Público Municipais-SINDSERVM, para que toda a reivindicação
funcionasse em consonância com a legalidade. (Fonte: ExpressoPb)